Por apenas 5 votos de diferença, professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) entrarão em greve por tempo indeterminado. A decisão foi definida nesta terça-feira (30) por meio de plebiscito eletrônico, organizado pelo Adufg-Sindicato. No total, 657 docentes (49,62%) votaram a favor da paralisação, enquanto 652 (49,24%) foram contrários. No total, 1.324 docentes participaram e 15 se abstiveram na votação.
Em entrevista ao Diário de Goiás, o presidente do Adufg-Sindicato, professor Geci Silva, afirmou que o sindicato irá reunir a diretoria hoje no final da tarde para tomar todas as decisões pertinentes ao resultado do plebiscito. “Inclusive, vamos definir data para paralisação e para as assembleias. Nós tomaremos a decisão porque temos que mandar um comunicado para a Reitoria, então precisamos alinhar”, afirmou.
A diretoria do Adufg informou que comunicará a Reitoria em até 72 horas. A data do início da greve na UFG será divulgada nos próximos dias. Todas as ações de mobilização durante o período de paralisação serão organizadas pela entidade sindical e a agenda de atividades será divulgada também nos próximos dias.
Reinvindicações da categoria
A categoria docente pleiteia a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). A Proifes-Federação, entidade à qual o Adufg-Sindicato é filiado, já encaminhou uma proposta ao Governo Federal, que prevê, entre outras questões, reajustes para 2024, 2025 e 2026.
Segundo o presidente, o Governo atual tem recebido a categoria para buscar viabilidades e já foram feitas quatro reuniões. Na última reunião, o Governo apresentou uma proposta de 9% para janeiro de 2025 e 3,5% para maio de 2026. “A gente vai encaminhar agora a nossa contraproposta e esperamos que ele marque uma reunião para a próxima semana, o mais breve possível, trazendo respostas de modo que a gente possa resolver esse problema”, afirmou Geci.
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