18 de maio de 2025
Pronunciamento • atualizado em 06/05/2025 às 13:22

Procurador-Geral da Câmara de Goiânia nega agressões e afirma ser vítima de ameaças

Ribeiro informou que protocolizou pedido de medida protetiva junto às autoridades competentes para resguardar sua integridade física e moral
Procurador afirma ter sido alvo de “agressões verbais e ameaças” em razão do exercício da Advocacia Pública. Foto: Câmara Municipal de Goiânia.
Procurador afirma ter sido alvo de “agressões verbais e ameaças” em razão do exercício da Advocacia Pública. Foto: Câmara Municipal de Goiânia.

O procurador-geral da Câmara Municipal de Goiânia, Kowalsky do Carmo Costa Ribeiro, divulgou nota oficial nesta terça-feira (6) para esclarecer os fatos ocorridos na última segunda-feira (5) dentro da sede do Legislativo, onde foi acusado de apontar uma arma para o peito de um servidor. Ele afirma ter sido alvo de “agressões verbais e ameaças” em razão do exercício da Advocacia Pública, classificando o episódio como um ato “desleal e covarde”.

“Reitero que em nenhum momento empunhei arma ou adotei qualquer postura que pudesse ser interpretada como intimidação. Alegações nesse sentido são absolutamente falsas e carecem de qualquer fundamento”, declarou o procurador.

Em resposta ao episódio, Ribeiro informou que protocolizou pedido de medida protetiva junto às autoridades competentes para resguardar sua integridade física e moral. “Tal medida se faz necessária diante de ações que configuram tentativa de intimidação e constrangimento no exercício legítimo de minhas funções como procurador da Câmara”, explicou.

O procurador também destacou que o porte da arma de fogo mencionada nas denúncias é regular, com autorização expedida pela Polícia Federal. Ele justificou a autorização com base em ameaças anteriores recebidas no exercício da função. “Cumpre ainda esclarecer que o porte da mencionada arma de fogo é regular, vez que amparado na devida e necessária autorização pela Polícia Federal”, frisou.

Ribeiro repudiou o que classificou como tentativas de manipulação dos fatos para desviar o foco de investigações em curso e comprometer a atuação da Procuradoria. Ele também pediu que o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanhe de perto o caso. “Reitero minha disposição em colaborar com todas as apurações necessárias para o completo esclarecimento dos fatos”, afirmou.

Por fim, o procurador agradeceu as manifestações de apoio e solidariedade recebidas. “Reafirmo meu compromisso com a verdade e com a justiça”, concluiu.


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