Cidades

Presa quadrilha que aplicava golpe “Boa Noite, Cinderela!”; saiba como o golpe é aplicado

A Polícia Civil desarticulou uma quadrilha que aplicava golpes em idosos, dava medicamentos as vítimas e as deixava em estado de sonolência. Em seguida, sacava dinheiro delas e as abandonavam.  No total quatro pessoas foram presas e uma está foragida. São acusadas de roubar 14 mil e 600 reais de Francisco Marinho Villas Boas de 64 anos. A vítima morreu na última segunda-feira.

Foram presos por homens da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) 3 suspeitos e a companheira de um deles. Um quinto integrante está foragido.

Aliciadora

No dia 7 deste mês, a mulher conheceu um dos envolvidos no Restaurante Cidadão, localizado na Avenida Goiás, no Centro de Goiânia. Os dois combinaram de se encontrar em outra oportunidade.

Já na quinta-feira da semana passada, dia 15, ele saiu de casa, em Palmeiras de Goiás, foi até um cartório na cidade de Aparecida para transferir um imóvel. Em seguida ele e a mulher se reencontraram.

 Os dois foram assistir um culto num templo religioso também localizado na Avenida Goiás, próximo ao Restaurante Cidadão. No decorrer do culto, a mulher deu um medicamento ao senhor.

Já debilitado ele acabou passando a senha do cartão bancário para a suspeita. “Nesse encontro ela o convenceu após ministrar medicação que reduzisse a capacidade de resistência dele. A partir daí ela conseguiu a senha bancária e passou então a fazer transações bancárias, transferências para a conta do laranja e também saques em agências bancárias”, afirma o titular da DEIC, Kléber Leandro Toledo.

Transações financeiras

A mulher ao lado do marido dela, repassaram o cartão da conta da vítima para outro integrante da quadrilha. Este homem acabou vendendo o cartão com a senha para outro acusado, que posteriormente repassou o cartão para um segundo envolvido.

Vários saques foram realizados e acabaram subtraindo da conta da vítima a quantia de R$ 14 mil e 600 reais.

Morte da vítima

O suspeitos passaram a noite do dia 15 para o dia 16 em um motel próximo a um grande laticínio no Jardim Novo Mundo, nas imediações do Rio Meia Ponte.

Ao saberem que a conta estava bloqueada, acabaram abandonando a vítima, na região do Bairro Goiá.

O idoso foi levado pelo SAMU para o Cais do setor, mas veio a falecer na última segunda-feira (19). De acordo com o delegado Kleber Toledo não é possível no momento saber se a vítima foi ou não agredida.

“Precisamos da comprovação destas lesões através do laudo cadavérico e de acordo com as investigações. Os presos alegam que não houve agressão física, mas esta é uma situação que precisa ser esclarecida. As possíveis agressões podem ter ocorrido também em razão da dificuldade motora e cognitiva, ele pode ter tentado se levantar, ter caído e batido a cabeça”, explica o delegado.

Prisão dos acusados

De acordo com o delegado, o filho da vítima comunicou o desaparecimento a Polícia. Ao ligar para o pai quem atendia ao telefone era uma mulher. Após a comunicação do fato, a polícia iniciou as investigações.

“ Foi um trabalho de inteligência e a partir de informações de transferências bancárias nós conseguimos chegar até o laranja deste bando que é o Alexson e com a prisão dele foi possível identificar os outros envolvidos e na tarde de ontem (21) nós conseguimos prender os outros integrantes deste bando” destaca o delegado.

Um deles permancece foragido. Dois foram presos em Goiânia, e outros dois foram pegos em Itumbiara.

Outros golpes

O delegado explicou que nesta quarta-feira (21) a mulher e outro suspeito fizeram outra vítima.  Após a prisão, ela contou a polícia que havia acabado de enganar outra pessoa.

“ Ela confessou que havia aplicado outro golpe. Os policiais da região conseguiram identificar a vítima que está internada em Estado Gravíssimos na UTI de um hospital local. Ao que consta a vítima neste caso não foi espancada” ressalta.

Tipificação dos crimes

Segundo o delegado, Kléber Toledo, todos os envolvidos responderão por crimes de roubo, sequestro e associação criminosa.

Quanto ao modo de atuação, o titular da DEIC informou que a mulher não escolhia as vítimas aleatoriamente. Ela procurava conversar com ela, conhecê-las, saber se tinham problemas de saúde. A partir de então ela decidia qual dosagem decidia aplicar. Não está descartada a hipótese de envenenamento.

Samuel Straiotto

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