A Prefeitura de Goiânia afirmou que a retirada de ambulantes da Região da 44 está amparada no Código de Posturas do Município e que todos os atores da região foram ouvidos antes da ação. Em nota, a gestão municipal destaca que buscou alternativas legais para garantir a atuação dos trabalhadores informais de forma regularizada, citando como exemplos a Feira Hippie e o incentivo à instalação em galerias comerciais. A medida, segundo a prefeitura, visa preservar a ordem urbana, a mobilidade, a segurança e a acessibilidade na região.
No entanto, conforme noticiado pelo Diário de Goiás, representantes dos ambulantes contestam a condução do processo e denunciam falta de diálogo direto com o prefeito Sandro Mabel (UB). “Estão destruindo vidas”, resume Keila, uma das líderes da categoria. Segundo ela, a ausência de uma política pública eficaz para o setor tem colocado centenas de famílias em situação de extrema vulnerabilidade. “Estamos fazendo vaquinha para comprar cesta básica”, afirmou.
Ocupação irregular
De acordo com a nota, a ocupação irregular compromete não apenas o comércio formal, mas também aspectos essenciais da dinâmica urbana, como trânsito, segurança, acessibilidade e mobilidade. A prefeitura afirma que seguirá com as fiscalizações e destaca que alternativas viáveis foram oferecidas aos ambulantes, como a disponibilização de espaços na Feira Hippie e o incentivo à instalação em galerias comerciais.
A Secretaria Municipal de Gestão, Negócios e Parcerias (Segenp) reiterou o compromisso da gestão com a geração de trabalho e renda, destacando que a formalização é um passo importante para garantir acesso a políticas públicas, capacitações e linhas de crédito, promovendo o crescimento sustentável dos trabalhadores.
Além disso, a Associação Empresarial da Região da 44 (AER44) é a responsável pela efetivação do Aluguel Social. Ambulantes interessados em obter informações sobre o benefício podem entrar em contato pelo telefone (62) 99864-3216. Já para aqueles que desejam ocupar uma das vagas disponíveis na Feira Hippie, o caminho é procurar diretamente a Segenp.
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