Ao enaltecer o trabalho de perícia realizado pela equipe do Serviço Social da Indústria (Sesi) aos servidores municipais, que resultaram, até o momento, na redução de 42% dos dias de atestado, o prefeito Sandro Mabel (UB) disse ser necessário entender o porquê do afastamento e, se possível, ajudar no tratamento.
“Precisamos que o atestado seja justificado. Quando falta um servidor no posto, os outros ficam sobrecarregados”, disse, com a afirmativa de existirem muitas licenças sem uma real necessidade. “Tem muitos atestados que não precisariam ser dados. É um costume que tem. Briga com o chefe, vai lá, pede um atestado e some três meses”, relatou o prefeito.
Na sequência, Mabel afirmou que as pessoas que precisam, de fato, de atestado, devem ser respeitadas. “A gente precisa, inclusive, ter conhecimento do porquê desse atestado e ajudar no tratamento, também”, frisou.
“Prejudicada é a população. Chegar em um posto de saúde e não ter um médico. Em uma repartição e não ter um funcionário. Precisamos fazer que as pessoas conscientizem que, quando elas precisam de um atestado, beleza, mas quando não precisam, podem desistir”, salientou.
De acordo com a Secretaria Municipal de Administração (Semad), das 255 perícias realizadas até 17 de abril, foram solicitados 8,6 mil dias de atestado e concedidos 5 mil dias pelos médicos da junta. Segundo Mabel, a prefeitura também trabalha com o Cremego para “pegar os médicos” que concedem atestados desnecessários.
“Estamos falando de coisas recentes, mas estamos olhando o passado, também. Tem pessoas que estão há quatro anos de atestado, seis anos de atestado”, ponderou o prefeito. “Precisamos diagnosticar o porquê e ajudar no tratamento”, reiterou.
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