13 de maio de 2025
ABUSO INFANTOJUVENIL • atualizado em 08/05/2025 às 18:49

PF faz 5ª apreensão de material pornográfico infantojuvenil em menos de um mês

Apreensão foi no Rio Grande do Sul, mas abuso sexual infantojuvenil ocorria em Goiânia, conforme apurou investigação da Polícia Federal
Dessa vez operação flagrou material de suspeito que já estava no Rio Grande do Sul - Foto: divulgação / PF
Dessa vez operação flagrou material de suspeito que já estava no Rio Grande do Sul - Foto: divulgação / PF

A Polícia Federal (PF) cumpriu nesta quinta-feira (8) um mandado de busca e apreensão contra um homem de 38 anos, em Caxias do Sul (RS), mas relacionado a crimes cibernéticos envolvendo abuso sexual infantojuvenil ocorridos em Goiânia. Esta foi a quarta fase da operação “Anjos da Guarda” que, em menos de um mês, realizou cinco diferentes apreensões de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes de Goiás.

Segundo a delegada Graziella Balestra, chefe da Delegacia de Crimes Cibernéticos (Deleciber) da Superintendência Regional da PF em Goiás, os investigadores descobriram que os downloads de arquivos de vídeo da dark web contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil, ocorreram em Goiânia, “mas o investigado mudou-se recentemente para o Rio Grande do Sul”.

Durante o cumprimento do mandado foram apreendidos aparelhos celulares, dispositivos de informática e mídias de armazenamento. Estes objetos serão periciados e analisados pela equipe de investigação.

Abuso sexual infantojuvenil é crime

O investigado poderá responder pelo crime de aquisição do material ilícito, previsto no artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Esta semana a delegada fez um alerta sobre a necessidade de maior envolvimento social para combater esse tipo de crime que tem chamado a atenção.

A evolução do número de casos é objeto de um relatório divulgado no mês passado pela rede internacional InHope. O documento aponta que, em 2024, o Brasil figurou em quinto lugar na lista de países com mais denúncias de páginas que distribuíram conteúdos de abuso sexual infantil.

Segundo o relatório, de 2022 para o ano passado, as notificações multiplicaram, passando da 27ª posição no ranking para a atual. Dessa forma, ocupam as primeiras posições a Bulgária, o Reino Unido, a Holanda, a Alemanha e o Brasil.


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