Pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia, desenvolveram uma técnica inédita para transformar a polpa de pequi em pó. A informação foi publicada neste sábado (22), no G1 Goiás. A reportagem frisa que, segundo um dos pesquisadores, o professor titular da Escola de Agronomia da Universidade, Flávio Alves, a variação mantém o sabor e a cor amarela do fruto.
O pó pode ser usado para fins gastronômicos e farmacêuticos. A variação proporciona, segundo o professor, um sabor mais suave do alimento. “Portanto, é mais fácil de ser aceito pelo consumidor, uma vez que muitos não conseguem interpretar o sabor exótico do pequi ao consumi-lo na forma tradicional”, afirmou Flávio Alves.
Ele ressalta que, além de facilitar o armazenamento e transporte do pequi, a novidade também pode ser utilizada para fins cosméticos na forma de hidratantes, protetores solares e cremes anti-idade, além de suplementos alimentares, como em cápsulas com propriedades antioxidantes e outras benéficas à saúde.
Já para fins farmacêuticos, a substância pode ser utilizada no auxílio do tratamento de inflamações e distúrbios metabólicos. Segundo a reportagem, de acordo com os pesquisadores, a criação do produto promove a valorização da biodiversidade nativa, além de incentiva o uso responsável dos recursos naturais e redução do desperdício, já que a vida útil do alimento também é aumentada.
Eles destacaram que a pesquisa estimula a bioeconomia, um modelo econômico que utiliza recursos biológicos de forma sustentável, e facilita o acesso a ingredientes funcionais e saudáveis à sociedade.
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