LEANDRO MIRANDA
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O Palmeiras zerou a dívida que possuía com o ex-presidente Paulo Nobre. O pagamento final foi realizado na última sexta-feira (4) e quitou um fundo de R$ 104,8 milhões, que havia começado a ser pago em maio de 2015. A previsão inicial do Conselho Deliberativo era de que o processo levasse dez anos, mas durou apenas três.
Além desse fundo, havia outro menor, de cerca de R$ 41,3 milhões, que já havia sido quitado em fevereiro de 2017. Com isso, o Palmeiras não tem mais dívidas com fundos ou bancos.
A quitação da dívida com Nobre era uma das principais metas da gestão de Maurício Galiotte, iniciada em dezembro de 2016. O presidente anterior havia tirado mais de R$ 140 milhões do próprio bolso, em valor corrigido, para injetar dinheiro no Palmeiras durante seu mandato.
A gestão de Galiotte tem se caracterizado por um forte aumento das rendas. Mesmo com a dívida do clube tendo crescido R$ 67 milhões em 2017, atingindo um total de R$ 462 milhões, a situação financeira é considerada favorável.
A dívida do Palmeiras deve subir ainda mais com a inclusão de novos débitos com a Crefisa, principal patrocinadora do clube, por mudanças contratuais. O clube terá que quitar um valor de R$ 120 milhões com a empresa porque a Receita Federal passou a entender que os aportes financeiros da patrocinadora são empréstimos, e que, portanto, precisam ser devolvidos.