29 de abril de 2025
Investigação • atualizado em 02/04/2025 às 12:07

Operação da Polícia Civil mira fraudes em farmácia de Luziânia

Proprietário é preso em flagrante por falsificação de documentos, exercício ilegal da profissão e crimes contra a saúde pública
Os policiais também encontraram anabolizantes em frascos abertos, sugerindo administração indevida em clientes. Foto: Polícia Civil.
Os policiais também encontraram anabolizantes em frascos abertos, sugerindo administração indevida em clientes. Foto: Polícia Civil.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) e com apoio da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Luziânia – 5ª DRP, em ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal (Visa), deflagrou nesta terça-feira (1) a Operação Placebo. A ação visa investigar crimes relacionados à saúde pública, falsificação de documentos e outras infrações sanitárias e criminais em uma farmácia de Luziânia.

A operação foi desencadeada após denúncias da Visa no mês passado, que relataram graves irregularidades, como funcionamento sem alvará sanitário, uso de carimbos médicos falsificados, falsificação de receituários e comercialização ilegal de medicamentos controlados. Também foi constatado que o estabelecimento realizava atividades de saúde sem qualificação e registro, incluindo aplicação irregular de anabolizantes em condições inadequadas.

Durante a fiscalização, uma funcionária identificou o proprietário, que compareceu ao local pouco depois, a pedido das autoridades. A inspeção revelou uma série de infrações, como o funcionamento ilegal da farmácia sem alvará sanitário, carimbos médicos falsificados (alguns em nome de profissionais inexistentes e outros em nome do próprio proprietário, que se apresentava como farmacêutico e médico sem comprovação documental), além de receituários médicos em branco, incluindo para medicamentos controlados como psicotrópicos e anabolizantes.

Os policiais também encontraram anabolizantes em frascos abertos, sugerindo administração indevida em clientes, e uma nota fiscal de compra de medicamento controlado adquirida sem alvará sanitário vigente.

Diante da gravidade das infrações, o proprietário foi preso em flagrante pelos crimes de exercício ilegal da profissão, uso de documentos falsos, comercialização irregular de medicamentos e crimes contra a saúde pública. A farmácia foi imediatamente interditada e todos os medicamentos irregulares foram apreendidos.


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