Ação de fiscalização da Operação Aparecida Limpa descobriu, nesta terça-feira (11), um local de descarte irregular de lixo hospitalar contaminado no setor Chácara São Pedro, em Aparecida de Goiânia. Na área, de propriedade privada, as equipes encontraram materiais como seringas, tubos com sangue, luvas e outros resíduos hospitalares, caracterizando crime ambiental, que coloca em risco a saúde pública.
A ação foi coordenada pelas Secretarias de Segurança Pública, Meio Ambiente (SEMMA) e Saúde, com apoio da GCM e da Vigilância Sanitária. O comandante da GCM, Inspetor Sobral, destacou que a fiscalização seguirá de forma rigorosa. “Estamos intensificando as fiscalizações para assegurar que ações criminosas como essa sejam severamente punidas”, afirmou.
Punição dos responsáveis
O hospital responsável pelo descarte irregular foi identificado e será autuado pela Vigilância Sanitária. De acordo com a legislação vigente, crimes ambientais desse tipo podem resultar em multas que variam de R$ 5 mil a R$ 50 milhões, além de outras sanções, dependendo da gravidade do dano causado.
O superintendente de Vigilância em Saúde Ambiental, Iron Pereira, explicou que esse tipo de lixo hospitalar deve ser descartado da forma correta, de modo a evitar contaminação do solo e da água com possíveis agentes presentes nos materiais biológicos. “O descarte irregular de lixo hospitalar, que deveria ser incinerado, pode configurar crime ambiental, com penas que incluem reclusão de dois a quatro anos”, completou Iron Pereira.
Riscos graves
O coordenador de fiscalização ambiental, Wislem Ricardo, ressaltou os riscos desse tipo de crime para a população e o meio ambiente. “O despejo inadequado de resíduos hospitalares não apenas contamina o solo, mas também representa uma ameaça direta à saúde pública. Precisamos de mais conscientização, mas a prefeitura seguirá monitorando e responsabilizando os envolvidos, adotando sempre as medidas legais cabíveis”, destacou.
A Operação Aparecida Limpa tem como objetivo proteger o meio ambiente, garantir a saúde pública e melhorar a qualidade de vida dos moradores. A população pode colaborar denunciando casos de descarte ilegal pelos telefones (62) 3238-7243, (62) 98459-1661 ou pelo número 153.
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