20 de abril de 2025
História Viva • atualizado em 14/04/2025 às 15:57

Obras de restauração da Catedral de Sant’Ana finalizam e igreja é reaberta nesta quarta (16) com missa especial

Os serviços de reparo da Catedral da cidade de Goiás tiveram início em julho de 2024 e custaram R$ 4,6 milhões ao Governo de Goiás
Após quase um ano em obras, a Catedral de Sant’Ana será reaberta com missa especial. Foto: Secult
Após quase um ano em obras, a Catedral de Sant’Ana será reaberta com missa especial. Foto: Secult

As obras de restauração da Catedral de Sant’Ana, na cidade de Goiás foram finalizadas e a igreja, que é patrimônio histórico será reinaugurada com uma missa, na próxima segunda-feira (16), às 19h. O templo religioso católico estava fechado desde julho de 2024, quando iniciaram os restauros.

A entrega será feita pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O restauro faz parte do projeto Fé, Religiosidade e Devoção, que investe na preservação de igrejas históricas em todo o estado, e custou R$4,6 milhões ao Governo de Goiás.

As obras incluíram reparos na edificação com serviços de revisão do telhado; troca de forros e pisos; sistemas elétricos; instalação de novas calhas; recuperação das lajes; tratamentos de paredes e colunas com trincas; recuperação de esquadrias; restauração dos ornamentos em gesso; além de restauração e higienização dos sinos das torres.

Patrimônio de Goiás

A Catedral de Sant’Ana foi tombada com Patrimônio Histórico goiano. A igreja começou a ser construída de forma rudimentar em 1743 e abriga um conjunto de cinco murais produzidos pelo artista plástico e sacerdote espanhol Cerezo Barreto.

Sua arquitetura possui elementos típicos do estilo neoclássico. Por isso, a fachada do templo apresenta elementos de diversas correntes arquitetônicas, combinando estilos mais modernos com outros mais antigos, ainda em tijolo.

A teoria moderna do restauro defende a mínima intervenção e a reversibilidade dos processos. Assim sendo, parte do templo religioso não foi pintado, permanecendo as camadas históricas originais.

No projeto de restauro da igreja, priorizou-se a intervenção em elementos arquitetônicos ou artísticos de maior valor histórico e em áreas com riscos estruturais, enquanto áreas menos significativas receberam tratamentos mais simples, como pintura.

Nesse caso, o foco foi preservar ou recuperar o material existente, utilizando serviços de lixação e polimento, além de integrar partes faltantes. Para isso, mantiveram-se rigorosamente as cores, técnicas e materiais originais; como no forro de gesso com desenhos, que passou por uma análise para determinar qual “tom de branco” era usado originalmente.

A última grande restauração foi realizada pela Diocese de Goiás em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1998. Inicialmente, a previsão era de que a obras na “Igreja Mãe” da Cidade de Goiás fossem entregues em dezembro do ano passado, no entanto, a restauração só foi concluída este ano.


Leia mais sobre: / / / / Cidades