09 de outubro de 2024
Mundo

Número de mortos na Turquia e Síria ultrapassa 9,6 mil e terremoto já é o mais mortal da década; veja novas imagens

Quase 70 mil pessoas, entre ONGs, militares e sobreviventes não feridos ajudam nos resgates nas cidades afetadas
Expectativa é de que número de mortos continue subindo nas próximas horas. (Imagem: reprodução/Instagram)
Expectativa é de que número de mortos continue subindo nas próximas horas. (Imagem: reprodução/Instagram)

O número de vítimas na Turquia e Síria continua subindo rapidamente depois de 48 horas passadas dos terremotos que destruíram cidades e vilas nos dois países. Além dos mais de 38 mil feridos, segundo dados locais e confirmação do Washington Post, são mais de 9,6 mil mortos do desastre que já se tornou o mais mortal do mundo em mais de uma década.

É a catástrofe mais mortal desde 2011, quando um terremoto de magnitude 9 ocorreu na costa leste do Japão e matou mais de 18.000 pessoas depois de desencadear um tsunami e danificar a usina nuclear de Fukushima Daiichi. O desastre japonês ocorreu um ano após o terremoto mais mortal registrado neste século, no Haiti, onde um terremoto de magnitude 7 em 2010 deixou mais de 222 mil mortos.

Ainda de acordo com o Washington Post, quase 70 mil pessoas, entre militares, ONGs, voluntários e equipes de resgate continuam procurando por sobreviventes presos sob os escombros. Uma das maiores dificuldades, além das ruínas, é o tempo, já que é inverno no hemisfério norte e, na região afetada, perto do epicentro no sul da Turquia, as temperaturas variam entre 0 e 5 graus, podendo haver sensação térmica negativa.

Outro problema recorrente é a condição das estradas na única passagem de fronteira entre a Turquia e a Síria autorizada pelo Conselho de Segurança da ONU para entrega de ajuda, que estão parcialmente destruídas, tornando mais difícil a entrega de suprimentos.

A passagem de Bab al-Hawa na fronteira Turquia-Síria tem servido como um salva-vidas humanitário para 4,6 milhões de pessoas na região, a maioria das quais depende de ajuda para sobreviver.A estrada que liga Gaziantep, no epicentro do terremoto, à província de Hatay, uma das áreas mais atingidas da Turquia, está supostamente inacessível, disse a agência da ONU. Acrescentou que as Nações Unidas e seus parceiros estão explorando outras rotas para enviar assistência humanitária.

Novas imagens da tragédia e dos esforços de resgate em ambos os países surgiram nas últimas horas. Confira algumas delas:

Trilho e estrada deslocados após terremoto
antes e depois de uma cidade após o terremoto
Cachorro fica ao lado de possível dona, que morreu entre os escombros
Antes e depois de uma construção de mais de 2,2 mil anos

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