10 de dezembro de 2024
Saúde

Número de mortes por chikungunya até agosto de 2024 é maior que o total registrado durante todo ano de 2023

O relatório da Fiocruz apontou que até o dia 14 de novembro deste ano foram 201 mortes, e durante todo o ano de 2023 foram registradas 122
A chikungunya é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti. Foto: Reprodução
A chikungunya é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes aegypti. Foto: Reprodução

O relatório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) aponta que o número de mortes por chikungunya no Brasil, até agosto deste ano, foi maior do que o total de mortes registradas durante todo o ano de 2023. Até agosto foram 159 mortes confirmadas pela doença, enquanto no ano passado, no acumulado dos doze meses, foram 122.

Conforme o monitoramente do Ministério da Saúde, até o dia 14 de novembro já havia sido contabilizado 201 mortes por chikungunya. Os dados acendem um alerta para os casos em alta, principalmente com a aproximação do verão, período em que as arboviroses, como a chikungunya costumam subir ainda mais.

A chikungunya tem como principais sintomas as dores articulares, febre, manchas vermelhas na pele, dores musculares e náusea. As queixas são bastante parecidas com a dengue. Ambas as doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

A principal preocupação é que a chikungunya ocasiona complicações em pacientes com comorbidades prévias, como problemas cardíacos, por exemplo. Ainda não há um medicamento indicado para o tratamento específico da doença, por isso, nestes casos, médicos indicam o uso de analgésicos para auxiliar com as dores e muita hidratação, repouso e supervisão médica nesse período.


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