As farpas trocadas entre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) pelo visto estão longe de acabar. Nesta segunda-feira (18/01) o tucano foi às redes sociais fazer duras críticas ao capitão do Exército reformado. Teve direito à tradução da publicação em inglês para o mundo inteiro saber o pensamento do governador. Ao final, pediu silêncio ao presidente.
Doria começou sua frase dizendo que Jair Bolsonaro toca um governo ‘desastroso’ e ‘incompetente’, além de constantamente ameaçar a democracia brasileira. “Como se não bastasse a incompetência generalizada do seu governo desastroso, Bolsonaro volta a ameaçar a democracia do Brasil”, pontuou.
Antes de mandar Bolsonaro se calar, Doria disse que o presidente tem a desaprovação dos brasileiros ‘de bem’. “Sua índole autoritária tem o repúdio dos brasileiros de bem, que condenam sua tentativa de violar nossa Constituição. Cala-te Bolsonaro”, disparou.
Como se não bastasse a incompetência generalizada do seu governo desastroso, Bolsonaro volta a ameaçar a democracia do Brasil. Sua índole autoritária tem o repúdio dos brasileiros de bem, que condenam sua tentativa de violar nossa Constituição. Cala-te Bolsonaro.
— João Doria (@jdoriajr) January 18, 2021
Horas antes de João Doria ir à rede social, Bolsonaro ponderou que as Forças Armadas é a entidade responsável que decide se há democracia ou ditadura em um país. Ele também insinuou que houve um ‘sucateamento’ das Forças Armadas como parte de um objetivo para implantar o socialismo no Brasil.
“O pessoal parece que não enxerga o que o povo passa, pra onde querem levar o Brasil, para o socialismo. Por que sucatearam as forças armadas ao longo de 20 anos? Porque nós, militares, somos o último obstáculo para o socialismo”, afirmou para apoiadores na saída do Palácio da Alvorada no período da manhã.
“Quem decide se o povo vai viver em uma democracia ou ditadura são as suas Forças Armadas. Não tem ditadura onde as Forças Armadas não a apoiam”, declarou o presidente do Brasil.
“Quem decide se o povo vai viver em uma democracia ou ditadura são as suas Forças Armadas. Não tem ditadura onde as Forças Armadas não a apoiam”, declarou o presidente do Brasil.
