06 de novembro de 2024
Segurança • atualizado em 16/01/2024 às 11:48

Moradores temem retornar a prédio evacuado após desabamento na segunda (15)

Mesmo após laudo da Opus, moradores pretendem contratar uma empresa privada de engenharia para realizar um novo laudo
Opus Incorporadora, entregou nesta terça-feira (16) um laudo que comprova que moradores podem retornar às suas casas. (Foto: SMM).
Opus Incorporadora, entregou nesta terça-feira (16) um laudo que comprova que moradores podem retornar às suas casas. (Foto: SMM).

Moradores do Edifício Catas Altas, desocupado na segunda-feira (15), devido ao desabamento de parte da Rua 1128, no Setor Marista, temem pela segurança e aguardam outros laudos que atestem a segurança do edifício. A empresa responsável pela obra que ocasionou o desabamento, a Opus Incorporadora, se comprometeu a entregar nesta terça-feira (16) um laudo que comprova que moradores podem retornar às suas casas.

A informação foi passada aos moradores durante uma reunião feita no hotel onde eles estão hospedados até que a situação se normalize. Segundo reportagem da Rádio CBN Goiânia, moradores vão contratar uma empresa privada de engenharia para realizar um novo laudo, que será custeado pela incorporadora. As síndicas dos prédios também foram a DEMA – Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente prestar um boletim de ocorrência.

Já os moradores do Edifício Villa Lobos, por ter uma maior proximidade com o ponto do acidente, por precaução, a previsão dada pela construtora é de liberação do laudo em aproximadamente 72 horas, uma vez que continuam sendo feitas as medições. Segundo a Opus Incorporadora, o documento será entregue à Defesa Civil, ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-GO) e aos moradores da região.

Entenda o caso

Na madrugada da última segundafeira (15), o desabamento de parte da Rua 1128, no Setor Marista, ocasionado por uma obra da Opus Incorporadora, pegou os moradores do Edifício Villa Lobos e do Edifício Catas Altas. Os prédios foram evacuados.

A construtora responsável pela obra se comprometeu a pagar pelo hotel até que os estudos necessários sejam realizados para garantir a segurança da estrutura do prédio vizinho. Desde então, a Defesa Civil e a Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) interditaram a via e controlaram o trânsito no local.


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