23 de março de 2025
Modernização • atualizado em 10/03/2025 às 09:11

“Momento histórico para a comunicação”, diz reitora da UFG sobre migração da Rádio Universitária para FM

Segundo a reitora, foram três anos de intenso trabalho para concretizar essa transição da AM para FM, em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC)
Reitora Angelita Lima ressalta a importância da migração da Rádio UFG para FM como um marco na modernização da comunicação universitária. (Foto: Divulgação).
Reitora Angelita Lima ressalta a importância da migração da Rádio UFG para FM como um marco na modernização da comunicação universitária. (Foto: Divulgação).

Após mais de uma década de processo, a Rádio Universitária da Universidade Federal de Goiás (UFG) conclui sua migração da frequência de amplitude modulada (AM) para a frequência modulada (FM). A emissora passa a operar oficialmente como Rádio UFG 88,5 FM nesta segunda-feira (10), marcando uma nova fase para a comunicação pública e universitária no Estado.

“É uma grande satisfação! Encerramos um ciclo iniciado em 2014, dentro de uma iniciativa do governo federal para modernizar o sistema de rádio no país. Foram três anos de intenso trabalho para concretizar essa transição da AM para FM, em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC)”, destacou a reitora da UFG, Angelita Lima em entrevista ao editor-chefe do Diário de Goiás, Altair Tavares.

Criada em 1962 e no ar desde 1965, a Rádio Universitária tem uma história profundamente ligada à comunidade goiana. “É uma emissora que sempre integrou a cidade, com papel fundamental nos anos 70 e que continua relevante até hoje. Essa transição representa não apenas um salto tecnológico, mas também um resgate da importância da rádio universitária, que agora se moderniza e se aproxima ainda mais do público”, afirmou a reitora.

Transição e impacto na comunicação

A mudança da emissora para FM tem como objetivo melhorar a qualidade do som e ampliar sua audiência. O dial deixa os 870 AM e passa a operar em 88,5 FM, trazendo também novas propostas de programação que serão implementadas gradativamente. A migração é vista como um marco para a comunicação universitária, fortalecendo a difusão científica e cultural e ampliando o acesso à informação qualificada.

A EBC teve papel fundamental no processo, fornecendo os equipamentos necessários para a migração e garantindo a integração da Rádio UFG a uma rede nacional de comunicação pública. “Temos um convênio assinado, e todo equipamento que permite essa transição foi concedido pela EBC. Além disso, teremos a veiculação de conteúdos produzidos pela EBC e também poderemos distribuir nossa própria produção para circulação nacional”, explicou Angelita Lima.

Com a oficialização da migração, a Rádio UFG 88,5 FM reforça seu compromisso com o jornalismo, a cultura e a educação, mantendo-se como um espaço de discussão e formação acadêmica, agora com uma transmissão ainda mais acessível e moderna para a população goianiense. Além disso, a nova frequência possibilita uma maior interação com os ouvintes, permitindo o crescimento da emissora como referência na comunicação pública do Estado.


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