O ministro da Saúde, Ricardo Barros, esteve em Pires do Rio, interior de Goiás, nesta terça-feira (20) para anunciar a liberação de R$ 7 milhões que serão utilizados para a construção de um hospital municipal. Durante discurso, o ministro ressaltou os avanços na saúde brasileira.
“A simplificação dos repasses aos municípios, investimentos, a informatização das Unidades Básicas de Saúde, biometria do usuário, dos funcionário, a qualificação dos agentes comunitários de saúde, essa valorosa categoria que nós, governo federal, daremos a cada um o curso de técnico de enfermagem para que possa ser mais resolutivos na vida dos domiciliares. É esse o grande desafio que nós temos pela frente”, afirmou.
Além disso, Ricardo Barros destacou que o governo federal entende que a realidade de casa estado e município é diferente e não pode fazer planos únicos que atendam a todos, porque as demandas são diferentes.
“Estamos empoderando os municípios para que possam fazer cada um a saúde que a sua população merece, porque o país é muito diferente de Norte a Sul e aquela nossa tradição de o Ministério mandar o recurso igual para todos os municípios evidentemente não funciona e provocou que R$ 7 bilhões estejam parados nas contas de Estados e Municípios e não possam ser aplicados porque aquela ação não se coagula com a realidade do município que recebeu o recurso”, disse.
O ministro também elogiou a atuação dos profissionais da saúde, que são fundamentais para os tratamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com Ricardo Barro, o governo pretende valorizar cada vez mais esses profissionais. Ricardo Barros também anunciou outros benefícios para a área da saúde em outros municípios, como Inhumas.
“O prédio não cura ninguém, nem o remédio, nem o equipamento, as pessoas que são o SUS e é para elas que temos trabalhado no sentido de valorizá-las, qualificá-las. Agora, com a gestão, a biometria que teremos do usuário para garantir a segurança das informações de saúde dos funcionários vamos valorizar aqueles que realmente tem vocação para o serviço público, aqueles que carregam o piano, e vocês todos sabem quais os servidores que estão sempre disponíveis para atender à população. Quem trabalha na saúde não trabalha em qualquer repartição pública. Quem busca a saúde está fragilizado emocionalmente ou fisicamente e precisa de acolhimento. Não precisa de um carimbo, de uma assinatura, precisa de atenção. Então, a minha homenagem a todos os servidores da saúde que são, na verdade, o grande patrimônio do Sistema Único de Saúde: os funcionários que se dedicam a atender o próximo”, concluiu.
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