24 de março de 2025
Mulheres no mercado

Média salarial feminina em Goiás tem a maior alta pelo segundo ano consecutivo

O rendimento médio das mulheres em Goiás atingiu o maior valor da série histórica, alcançando R$ 2.730 no último trimestre de 2024
Em Goiás, os grupos das profissionais mulheres com maiores salários médios são de integrantes das forças armadas, policiais e bombeiros militares. Foto: CBMGO
Em Goiás, os grupos das profissionais mulheres com maiores salários médios são de integrantes das forças armadas, policiais e bombeiros militares. Foto: CBMGO

Um levantamento do Instituto Mauro Borges (IMB) apurou que a média salarial feminina em Goiás atingiu o maior valor da série histórica. O rendimento médio das mulheres no Estado foi de R$ 2.730 no último trimestre de 2024.

Este é o melhor índice registrado desde 2012, ano em que o levantamento começou a ser realizado. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve um crescimento de 4,32% no rendimento real médio, a maior alta pelo segundo ano consecutivo.

Áreas que pagam melhor as mulheres

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também revelaram os grupos das profissionais mulheres com maiores salários médios no estado. O topo da lista é ocupado por integrantes das forças armadas, policiais e bombeiros militares, com rendimento médio de R$ 9,3 mil.

Na sequência, aparecem diretoras e gerentes, com remuneração de R$ 7 mil; profissionais da ciência e intelectuais, com média salarial de R$ 5,3 mil; e trabalhadoras de nível médio, com R$ 3,8 mil. Atualmente, mais de 1,64 milhão de mulheres estão empregadas, o que representa 42,6% da população ocupada no estado, sendo este o maior índice da série histórica.

Além da evolução nos rendimentos, o mercado de trabalho para as mulheres goianas também registra números expressivos. Outro dado relevante do levantamento é o crescimento do empreendedorismo entre as mulheres em Goiás. Hoje, mais de 147,7 mil delas possuem CNPJ registrado, sendo que pelo menos 97,6 mil atuam como trabalhadoras autônomas.

Atualmente, estima-se que mais de 50 mil mulheres sejam empregadoras, movimentando a economia ao gerar renda para si e para outras pessoas com a criação de novos postos de trabalho.


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