13 de outubro de 2024
Internet • atualizado em 21/11/2022 às 06:44

Malafaia endossa pedido de anulação de urnas eletrônicas ao TSE nesta terça (22): “País vai pegar fogo”

Pastor insufla e dispara contra órgão e contra o ministro Alexandre de Moraes que serão "obrigados" a responder com respostas "consubstanciais" e que "convença o povo"
"A vontade soberana de um povo tem que se estabelecer”, afirmou o pastor em vídeo publicado nas redes sociais. (Imagem: reprodução/Twitter)
"A vontade soberana de um povo tem que se estabelecer”, afirmou o pastor em vídeo publicado nas redes sociais. (Imagem: reprodução/Twitter)

O Pastor Silas Malafaia insuflou e gravou um vídeo em tom ameaçador neste domingo (20) em que afirma o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, irá entregar documento solicitando a anulação de 250 mil urnas nesta terça-feira (22). Segundo o religioso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o ministro Alexandre de Moraes, serão “obrigados” a responder ao pedido e completou que, se não houver resposta “consubstancial” e que “convença o povo” o Brasil vai “pegar fogo”. Veja vídeo:

Por fim, e ignorando o resultado das eleições que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o pastor completa que “a vontade soberana de um povo tem que se estabelecer”. Vale lembrar, porém, que, sim, Costa Neto alegou que 250 mil equipamentos eleitorais têm o mesmo número de identificação, e que, por isso, não deveriam ser consideradas.

Porém, funcionários do TSE dizem que todos os equipamentos têm certificados e também os seus respectivos softwares, o que garante segurança na identificação dos aparelhos. Ou seja, Além de ignorar o resultado das eleições, Malafaia também ignorou resposta antecipada do TSE, ou seja, quando o pastor diz que “se a resposta não convencer o povo, esse país vai pegar fogo”, ele admite que quer uma resposta que agrade a ele e aos manifestantes antidemocráticos, o que, provavelmente, não irá acontecer.

Ainda em relação às 250 mil urnas, Valdemar afirmou em entrevista que não quer “tumultuar a vida do país” propondo uma nova eleição, mas que os equipamentos terão de ser revistos e que o TSE deve decidir o que será feito.


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