O prefeito Sandro Mabel não pretende voltar a pagar os quinquênios previstos em acordo coletivo de trabalho entre a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e Ambiental (Seacons) que representa o pessoal da Comurg. Ele deu a declaração com exclusividade ao Diário de Goiás.
Após a reunião na Comurg nesta sexta-feira (7), o prefeito foi entrevistado pelo editor-geral do DG, jornalista Altair Tavares sobre o pagamento dos quinquênios. Suspenso pela Justiça do Trabalho no dia 31, a falta dos quinquênios foi motivo de revolta entre trabalhadores da Comurg que receberam o pagamento de janeiro na quinta (6).
“Vou manter o corte”, diz Mabel
“Vou manter o corte”, respondeu ele após ser perguntado como ficaria o pagamento após finalizado o prazo de suspensão concedido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). “Vamos manter e cumprir o que a lei determinar. Se a Justiça retificar, após recursos, modificamos o entendimento [de suspender], mas vamos seguindo [enquanto isso]”.
No início da entrevista, Mabel admitiu que o corte da forma como feito pode acarretar situações “até injustas, porque tem uns funcionários ‘pequeninhos’, que talvez [o valor do quinquênio] fosse viável, ou não, mas a Justiça decidiu e estamos aplicando o que ela decidiu”, afirmou.
Ele finalizou a entrevista dizendo que acredita que a Justiça do Trabalho vai julgar o mérito sobre a questão dos quinquênios dentro do prazo de três meses estabelecidos pela liminar.
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