O prefeito Sandro Mabel disse que vai determinar que as empresas que usam caminhões de concreto ou alugam caçambas para deposição de entulho transfiram os equipamentos para calçadas, liberando as ruas para o trânsito. O prefeito deu 30 dias. Mabel indicou que o uso das calçadas é até que caminhões de concreto e caçambas sejam transferidos para “dentro das obras”.
A declaração foi durante entrevista no Jornal do Almoço da Tv Anhanguera nesta quarta-feira (26), para avaliar os dois primeiros meses da gestão.
“Eu cheguei para o pessoal da construção e falei que não quero mais caminhão interrompendo ruas em bairros de ruas estreitas. Que passe [o caminhão] para cima da calçada, que passe as lixeiras [caçambas] para cima das calçadas, para dentro da obra. Por agora é para cima da calçada. [determinei] passar uma faixa para o pedestre atravessar de um lado e de outro. Em 30 dias vou multar todos os caminhões de concreto e caçambas parados na rua”, avisou.
A reportagem não conseguiu localizar um sindicato que represente as empresas responsáveis pelos caminhões de concreto e caçambas, afetados pela decisão de Mabel, mas o espaço está aberto para a manifestação deles.
Iluminação
Ainda sobre zeladoria e urbanização, o prefeito também disse que vai trocar todas as lâmpadas da cidade nos próximos quatro meses. “Já trocamos dez mil lâmpadas e a partir do dia 8 estamos lançando o projeto Goiânia Cidade que brilha para em 90 ou 120 dias trocar todas as lâmpadas de Goiânia”, citou.
Comurg
Além disso, falando sobre limpeza urbana, o prefeito disse que está preparando um projeto para envolver as escolas que funcionam em Goiânia, inclusive estaduais, para trabalhar a questão da educação e a responsabilidade em manter a cidade limpa. Segundo ele, um projeto vai ser lançado
Sobre a questão da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) que passa por uma reestruturação, Mabel considerou natural que todos os vereadores tenham votado para que ele explique à Câmara Municipal o socorro de R$ 190 milhões para a companhia, tendo em vista que também houve decreto de calamidade financeira na Secretaria de Finanças da cidade.
“Eu já tinha programado ir na Câmara (…) não tenho problema em passar por ela. [a gestão dos repasses] é uma gestão que será feita junto com o TCM, o MP e os vereadores”, garantiu.
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