Nesta sexta-feira (28), o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), assinou termos de cooperação com a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) e Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). O objetivo é melhorar a fluidez viária e otimizar a circulação do transporte público, além do desenvolvimento de iniciativas voltadas para a modernização do trânsito da capital.
Entre as iniciativas ligadas à modernização está a mudança no processamento de multas, que será gerido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), cuja promessa é de gerar economia de mais de R$ 50 milhões em quatro anos. Os acordos com as companhias de transporte coletivo buscam medidas concretas para priorizar o transporte público e reduzir os congestionamentos.
Soluções mais rápidas e econômicas
De acordo com o titular da Secretaria de Engenharia de Trânsito, Tarcísio Abreu, a pasta trabalha para promover eficiência e economia para a cidade. “Com essa nova solução, adotamos um sistema já testado e aprovado em outras cidades, garantindo um serviço mais moderno, ágil e transparente”, assinalou. O secretário lembrou que os BRTs sofrem com velocidades operacionais muito abaixo do esperado, quando o ideal seria, no mínimo, 21 km/h.
“Estamos buscando soluções rápidas e eficientes para resolver o problema da semaforização e outros entraves que afetam tanto o transporte coletivo quanto o trânsito da nossa cidade. Goiânia precisa avançar, e estamos trabalhando para isso”, destacou Mabel. Sobre o novo aplicativo, o prefeito detalhou que a ferramenta reúne informações relativas à carteira de habilitação, multa, localização de radares, entre outras, que vão facilitar a vida da população.
O processamento de multas será transferido para o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), uma empresa pública nacional de tecnologia da informação. A plataforma já é utilizada em capitais como Rio de Janeiro e Fortaleza, além de Aparecida de Goiânia. A mudança permitirá mais eficiência na gestão de infrações de trânsito e uma economia expressiva para os cofres públicos.
Conforme a Prefeitura, o novo sistema trará significativa redução de custos. O processamento de cada auto de infração custará apenas R$ 9,55, o que representa uma economia mensal de cerca de R$ 1 milhão e uma economia anual de R$ 12,6 milhões. Em quatro anos, o valor pode ultrapassar R$ 50 milhões. Isso representa uma redução de 57% no custo por infração processada.
Implementação de ações práticas
A Prefeitura, por meio da SET, também já vem desenvolvendo uma série de medidas para melhorar a fluidez e agilidade no trânsito de Goiânia. Entre as principais ações está o programa de desobstrução de vias arteriais, que visa aprimorar a fluidez do trânsito e priorizar a circulação do transporte coletivo em 250 km de vias arteriais, com sincronização semafórica e as ondas verdes, que garantirão prioridade para os ônibus nos principais corredores, reduzindo o tempo de deslocamento.
Além disso, o sistema de metronização do BRT permitirá comunicação direta entre ônibus e semáforos, evitando paradas desnecessárias e melhorando a fluidez nos corredores Leste-Oeste e Norte-Sul. Outra novidade é a Central Integrada de Trânsito e Transporte (CITT), um centro de controle que integrará a gestão do trânsito e do transporte coletivo, a gestão garante respostas mais rápidas e eficientes a problemas viários.
Já o Super App da Mobilidade reunirá serviços como estacionamento rotativo digital, bicicletas compartilhadas e táxis, modernizando a mobilidade urbana em Goiânia. O titular da SET adiantou que as bicicletas estarão disponíveis, inicialmente, nos terminais Recanto do Bosque, Cruzeiro e Novo Mundo.
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