16 de fevereiro de 2025
PAGANDO A CONTA

Mabel afirma que quita nesta 2ª dívidas com a Saúde da gestão dele, enquanto estuda parcelar atrasado

Prefeito disse que encerra repasses do SUS que chegaram na semana passada enquanto cronograma da dívida de R$ 600 milhões com prestadores de serviço é elaborado
Prefeito reiterou que vai repassar a verba do SUS sempre que ela chegar - Foto: arquivo Secom Goiânia / Alex Malheiros
Prefeito reiterou que vai repassar a verba do SUS sempre que ela chegar - Foto: arquivo Secom Goiânia / Alex Malheiros

O prefeito Sandro Mabel (UB) informou em entrevista coletiva nesta segunda-feira (20) que deve quitar ainda pela tarde parte das dívidas com os 160 prestadores de saúde com R$ 33,5 milhões de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) que chegaram na última quarta-feira (14) nos cofres públicos da cidade. Mabel disse que o município não iria extrapolar os cinco dias previstos para usar o recurso, “nem usar para pagar outras urgências”.

“Fizemos um compromisso desde a campanha de que dinheiro que viesse pra pagar os prestadores de serviços do SUS, a prefeitura não ficasse com esse dinheiro aqui, mecanizando esse dinheiro como vinha fazendo [a gestão passada]. O dinheiro caiu na terça passada, aliás, caiu na quarta-feira passada, e temos cinco dias úteis”, confirmou. Segundo ele, na sexta-feira (17), foi paga uma parte dos prestadores de serviços. “Hoje nós estamos pagando o restante deles”, garantiu. 

Falta tecnologia para agilizar repasse, afirma prefeito

Mabel disse que solicitou análise para tentar reduzir os cinco dias para três dias nos próximos repasses do SUS para “pagar mais rápido”. A intenção esbarra em tecnologia, disse. “Nosso sistema de informática é totalmente debilitado”, enfatizou, lembrando em seguida que trabalha para  modernizar o setor. Até lá, o prefeito garante: “Dentro dos cinco dias que a lei permite, nós estaremos pagando. Eu quero é pagar mais rápido”.

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Mais uma vez o prefeito garantiu que os recursos da saúde serão preservados integralmente para quitar os compromissos e despesas do setor. “Dinheiro de saúde não vai ser usado pra nada, como era usado antes. (…) Dinheiro de saúde é pra pagar o prestador de saúde, não é pra tirar nem um centavo de lá (…) nós falamos para os prestadores de serviços exatamente que eles tenham a confiança de que Goiânia paga exatamente em dia”, formulou.

Mabel diz que pagamentos vão entrar em um fluxo normal

O prefeito lamentou o atraso de 3 a 4 meses nos repasses para alguns prestadores de serviço de referência, como o Hospital do Câncer Araújo Jorge. “O prestador não pode esperar esse tempo, o servidor desses prestadores também não pode. Então, nós estamos trabalhando para que isso não ocorra, e não vai ocorrer mais. Então, com isso eles entram num fluxo normal”, disse, pontuando que vai pagar os valores em dia conforme sua gestão. “O que é importante é se pagar em dia, o fornecedor”.

 
Em seguida, o prefeito afirmou que o cronograma dos atrasados está sendo organizado em uma programação.  “A prefeitura deve 4 bilhões de reais, deve R$ 600 milhões de imediato para a saúde de coisas vencidas. Eu não posso dizer: vou pagar tudo de hoje para amanhã”, mencionou Mabel. Conforme ele, agora está conseguindo enxergar o caixa, então pretende parcelar “em muitas vezes, mas vamos pagar tudo isso”. 

Segundo o prefeito, compras de alimentos para unidades como UPAs e Cais, e de combustível para ambulâncias, por exemplo, estão sendo decididas  diariamente. “De manhã cedo eu sento com o secretário de finanças para ver o que vai comprar”, explicou.


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