Após repercussão de reportagem do jornal O Popular, que aponta ação da Guarda Civil Metropolitana (GCM) voltada ao impedimento da realização de Banho Solidário para pessoas em situação de rua em Goiânia, o prefeito Sandro Mabel (UB) determinou apuração imediata com relação ao ocorrido.
Criado durante a pandemia pela comunidade da Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges, na Nova Suíça, o projeto Banho Solidário consiste em uma cabine com dois banheiros, colocada sobre uma carreta, e levada para locais com maior aglomeração de pessoas em situação de rua. Além do banho, são oferecidas roupas e kit de higiene, com sabonete, escova de dente e creme dental.
Com atuação há cinco anos, pela primeira vez o projeto foi impedido de atuar, no último sábado (17), na Praça Joaquim Lúcio, em Campinas. Conforme relatado à reportagem, a alegação de um dos agentes foi a de que a ação atrai mais moradores de rua.
Em nota, a prefeitura disse, porém, que a situação “não condiz com as ações da gestão municipal, que trabalha diuturnamente para cuidar das pessoas que mais precisam”.
O comunicado salienta que o prefeito manteve, ainda, contato com o Arcebispo de Goiânia, Dom João Justino, com quem compartilhou preocupações e intenção de ampliar ações para cuidar com dignidade das pessoas que vivem nas ruas e reforça o compromisso da atual gestão “em encontrar soluções eficazes e humanitárias para atender essa população vulnerável”.
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