Parentes do ex-presidente Lula entraram por volta das 9h50 desta quinta-feira (12) no prédio da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, para visitar o político, preso desde sábado (9).
Três carros pararam numa entrada localizada nos fundos da Superintendência, de onde desceram ao menos cinco pessoas.
Um deles é o advogado Cristiano Zanin, defensor do político, e outro é Fábio Luís da Silva, conhecido como Lulinha, filho do ex-presidente. Uma mulher e um adolescente também entraram no prédio. Pouco tempo depois chegou o advogado e consultor de Lula, Sigmaringa Seixas.
De acordo com a Lei de Execução Penal, visitas de cônjuges, companheiros, parentes e amigos “em dias determinados” são direitos dos presos.
O dia de visitas para os demais presos na Polícia Federal paranaense é quarta-feira, mas o ex-presidente Lula não receberá visitas no mesmo dia para evitar que seus parentes cruzem com familiares de seus delatores Antônio Palocci, Léo Pinheiro e Renato Duque.
Nesta quarta (11) a Comissão de Direitos Humanos do Senado aprovou a realização de uma diligência onde Lula está preso. Pelo menos dez senadores de PT, PC do B, PDT e PTB farão a inspeção no prédio.
A juíza Carolina Lebbos, responsável por observar o cumprimento da pena do petista, não autorizou a entrada de governadores e senadores que foram a Curitiba visitar Lula na terça (10). A magistrada argumentou não haver “fundamento para a flexibilização do regime geral de visitas próprio da carceragem da Polícia Federal”. A regra é permitir a entrada de no máximo dois amigos ou parentes às quartas-feiras, dia oficial da visita. (Folhapress)
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