O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a esposa, a primeira-dama Janja, que tem sido alvo de críticas da oposição por gastos públicos com sua participação em viagens internacionais. Recentemente, Janja integrou a comitiva do governo federal ao Japão e foi para a França representando Lula em missão oficial.
O presidente afirmou que sua esposa não vai clandestinamente às viagens, e sim, como convidada. “Ela não faz viagem apócrifa, ela faz viagem porque ela foi convidada”, disse Lula. A declaração foi feita durante entrevista coletiva no Vietnã, onde está viajando para realizar acordos internacionais.
Lula ainda afirmou que não responderia a oposição sobre esse assunto, e que a primeira-dama também não precisa se explicar. “Ela vai continuar fazendo o que ela gosta. “Ela vai estar onde ela quiser, vai falar o que ela quiser”, enfatizou Lula. “É assim que eu acho que é o papel da mulher”, pontuou.
Críticas da oposição
Nas últimas semanas, a primeira-dama vem sendo alvo de oposicionistas que questionam os gastos públicos com viagens internacionais. O Tribunal de Contas da União (TCU) chegou a ser acionado por uma representação do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) para que os custos das viagens de Janja fossem auditados, mas arquivou, por unanimidade, na semana passada. O TCU concluiu que são improcedentes as reclamações sobre as viagens oficiais da primeira-dama.
Neste mês, Janja acompanhou Lula em visita de Estado ao Japão e, em seguida, foi para Paris participar da cúpula Nutrition for Growth (Nutrição para o Crescimento, ou N4G, na sigla em inglês).
Lula frisou que Janja viajou em missão oficial, representando-o em um evento de cúpula a convite do presidente francês Emmanuel Macron, para falar sobre um tema no qual trabalha ativamente.“Ela fez essa viagem a convite do companheiro Macron para discutir a aliança global contra a fome e pobreza”, destacou Lula. “Ela foi convidada e fez seu discurso com muita competência, e tem trabalhado nesse negócio da aliança global contra a fome até antes do G20”, acrescentou.
Com informações da Agência Brasil
