Após desistência de licença para assumir a Secretaria de Gestão, Negócios e Parcerias de Goiânia, resultado da pressão enfrentada por opositores contrários às propostas da pasta, o vereador Lucas Kitão (UB) retornou, nesta quinta-feira (13), à Câmara Municipal. Em sua volta aos trabalhos, o parlamentar fez uso da tribuna para se manifestar a respeito da atual situação da Comurg e citou ameaças feitas por “empresários que fizeram a vida na companhia”.
O vereador ressaltou que, em reunião com acionistas, realizada no último dia 7, foi definida a continuidade do enxugamento da folha. “Foi decidido que a auditoria vai acontecer, independente das ameaças de alguns colegas e empresários que fizeram a vida na companhia, colocando nas costas dos garis e dos coletores o peso da má administração”, enfatizou Kitão.
Kitão saiu em defesa do atual prefeito da capital, Sandro Mabel (UB), afirmando que os problemas antigos da companhia não podem ser atribuídos à atual gestão. Diante da afirmativa, apontou para as ações de contenção realizadas na empresa e seus respectivos resultados.
“Só nesse mês, a economia na folha supera R$ 3 milhões. Então, o que se gastava antes e se gasta hoje, nós já passamos a economizar R$ 3 milhões graças a um corte corajoso na estrutura da Comurg, que passou a ter, de 14 superintendências, mais nenhuma. Das sete diretorias, passamos a ter três, essenciais somente para o funcionamento da companhia”, observou.
Kitão destacou que Mabel já iniciou sua gestão atendendo à recomendação da promotoria da Justiça para a revisão dos contratos, o que, segundo o parlamentar, resultará em uma economia de mais de R$ 6 milhões mensais.
“Vamos enfrentar os desmandos para lá na frente poder recompensar esses trabalhadores, voltando o quinquênio, que foi inclusive uma ordem da Justiça, do Ministério Público. O Sandro não cortou o quinquênio porque ele quis. Foi recomendado a ele. Vai voltar no momento adequado”, acrescentou o vereador.
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