Até o final da tarde desta quinta-feira (16), a justiça ainda não se manifestou sobre o pedido feito pelo PROCON Goiás, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), para reduzir o preço do Etanol. Para o órgão de defesa do consumidor, os postos de combustíveis elevaram o valor do litro do produto, sem justificativa, pois não houve aumento de imposto, ou qualquer outro tipo de alteração que provocasse em um aumento.
Conforme apuração do órgão, verificou-se que o lucro bruto saltou de R$ 0,24 centavos para R$ 0,53 centavos por litro de etanol vendido, o que representou um incremento de mais de 120% na margem de lucro dos comerciantes.
De acordo com a superintendente do PROCON Goiás, Darlene Araújo, houve aumento de 100% entre julho e novembro deste ano no preço do etanol. Ela disse que não há motivos evidentes para que tivesse ocorrido o reajuste deste combustível. O processo está a cargo da 1ª vara da Fazenda Pública de Goiânia. Os levantamentos foram feitos nos postos com maior preço da gasolina e nas redes maiores.
Nesta quinta-feira (16), PROCON e Secretaria da Fazenda iniciaram um trabalho de investigação nos postos para apurar se há irregularidades nas documentações e na quantidade de combustível fornecido ao consumidor. Até o período da tarde, quatro postos foram vistoriados.
Protestos
Integrantes do Movimento Combustível Preço Justo estiveram reunidos nesta quinta-feira. Eles avaliaram que as ações realizadas foram positivas. Durante 72 horas, foram bloqueadas todas as 7 (sete) Bases de Distribuição de combustíveis e 2 (dois) Pátios de Apoio Logístico de Goiânia e Senador Canedo, paralisando a distribuição de mais de 40.0000.000 (quarenta milhões) de litros de combustíveis.
O grupo deve se reunir novamente nos próximos dias para definir quais serão as próximas etapas dos protestos contra o elevado preço do Etanol e da Gasolina praticado em Goiânia.
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