José Eliton e estudantes de Colégios Militares de Goiás. (Foto: Wildes Barbosa)
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O governador de Goiás, José Éliton Júnior (PSDB) avaliou o cenário eleitoral com cautela. Ele manteve o discurso que o momento é de se preocupar com as ações de governo e deixar a campanha eleitoral somente para o segundo semestre. No entanto, ao ser questionado pelo Diário de Goiás sobre a relação entre ações de governo e políticas, José Éliton disse que historicamente quem começou o processo eleitoral à frente acabou sendo derrotado.
José Éliton aparece na terceira colocação em levantamento realizado pelo instituto Grupom e divulgado nesta segunda-feira (14), pelo jornal Diário da Manhã. Segundo a pesquisa, o atual governador tem 9,8% das intenções de voto, contra 10,7% de Daniel Vilela (MDB) e 40,2% de Ronaldo Caiado (DEM).
O “Tucano” declarou que durante este período, cabe as lideranças partidárias e presidentes de legendas conduzirem o processo político. José Éliton analisou que a partir de 1994, o candidato que começou à frente em pesquisas de intenções de voto, acabou recebendo a derrota nas urnas.
“Não estou atento a questão política, volto a destacar o que reiteradas vezes tenho colocado a população, meu foco é com o Governo de Goiás, as lideranças partidárias, os presidentes de partido haverão de conduzir o projeto partidário eleitoral e campanha se dará a partir de 5 de agosto, quando as convenções homologarem os seus candidatos e a partir daí teremos um movimento de consolidação das diversas candidaturas, isso porque historicamente em Goiás, se nós pegarmos o histórico de 1994 para cá, aqueles que estavam à frente no dia das convenções acabaram perdendo as eleições”, afirmou.
José Éliton disse que a pesquisa retrata o momento e que cada instituto tem a sua metodologia para fazer avaliações junto ao eleitor. Ele citou outras pesquisas que foram divulgadas e que apresentam números distintos.
“Tenho dito muito sobre isso, acho que pesquisa agora retrata o momento, cada instituto com a sua metodologia, com sua forma de fazer a avaliação. Nós temos pesquisas que tem mostrado resultados diferentes, por exemplo, a Jovem Pan fez uma pesquisa em Goiânia em que apareço com 22% e o candidato Ronaldo Caiado com 35%, a Serpes me coloca com 6% e o Daniel Vilela também com 6% e o Caiado com 39%, portanto nós temos uma série de pesquisas, mas a definitiva será no dia 7 de outubro”, declarou.
O gestor argumentou que o importante neste momento é que os programas desenvolvidos pelo Estado cheguem até o cidadão, por exemplo, os batalhões de segurança nos terminais do transporte coletivo e ainda o programa Terceiro Turno da Saúde.
“Agora o que fico feliz é que as ações de governo estão chegando ao cidadão, os programas importantes como os batalhões de terminal, o terceiro turno, todos estão realizando o seu trabalho. Eu estou focado 100% nas questões de governo, a agenda política vamos deixar para o momento oportuno que é lá que se discute a matéria”, completou.
Metodologia
A pesquisa divulgada pelo Diário da Manhã foi realizada entre os dias 6 e 10 de maio. Foram ouvidas 861 pessoas em todo o estado de Goiás. A margem de erro é de 3,3 pontos percentuais para mais ou para menos, o índice de confiança é de 95%. A responsabilidade técnica é do Instituto Grupom. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO) sob o número GO-07780 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o número BR-09426/2018, ambas no dia 7 de maio.
Além dos três principais pré-candidatos, ainda foram citados no levantamento estimulado: Kátia Maria (PT): 3,4% e Fabrício Rosa (PSOL) 1,95%. Vale destacar que o PSOL definiu que o pré-candidato ao governo de Goiás é o professor Weslei Garcia e Fabrício Rosa é pré-candidato ao Senado.