11 de novembro de 2024
Alisson Borges • atualizado em 24/07/2023 às 17:34

“Já conversamos com Jorcelino Braga e tenho certeza que vamos produzir muito por Goiânia”, diz presidente da Comurg

Em entrevista ao Diário de Goiás, Alisson Borges fala sobre suas expectativas com a chegada do marqueteiro à administração municipal e detalha situação atual da companhia
Alisson Borges, presidente da Comurg. Foto: divulgação
Alisson Borges, presidente da Comurg. Foto: divulgação

Em entrevista ao editor do Diário de Goiás, Altair Tavares, o presidente da COMURG, Alisson Lima, revelou que já manteve reunião com o empresário e marqueteiro Jorcelino Braga (Patriota) sobre a situação da empresa. Ele avalia que a empresa tem muito a mostrar e que pode colaborar com a administração da prefeitura de Goiânia e na recuperação da imagem do prefeito Rogério Cruz.

“Nós já conversamos com o Jorcelino, já conversamos com o prefeito, já sentamos. Os problemas da Comurg, a situação é conhecida, está bem aberta. Temos certeza que, com essa chegada do Jorcelino, ele veio para agregar, para somar. Eu tenho certeza que, de agora em diante, com essa ajuda que nós teremos, vamos produzir muito por Goiânia”, apontou Lima.

O presidente da empresa apontou que Rogério Cruz é um dos gestores que mais tem aplicado em serviços em Goiânia, mas que a informação não tem chegado adequadamente à população.

O dirigente da Comurg aponta que a empresa tem muito a colaborar, no entanto as crises sobre a coleta do lixo e as dúvidas lançadas pela Comissão Especial de Inquérito da empresa na Câmara Municipal tem apontado muitas dúvidas sobre a situação financeira da empresa.

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Dívidas da Comurg e relatório da CEI

Questionado se os números da dívida da Comurg tem sido atualizados, Alisson disse que, dos R$ 1,5 bilhão devidos pela companhia, aproximadamente R$ 900 milhões ainda estão sendo discutidos na justiça. O restante é formado por dívidas trabalhistas, que somam cerca de 42 milhões e débitos com fornecedores da companhia, que variam de R$ 150 milhões a R$ 160 milhões, além de dívidas tributárias e fiscais.

Perguntado sobre a situação enfrentada pela empresa, a qual ocasionou a instauração da Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara Municipal de Goiânia, para a investigação de supostas irregularidades, Alisson Borges disse esperar que o relatório seja propositivo.

“A CEI pode ajudar, pode detectar problemas que nós não detectamos enquanto gestão. E a gente espera que seja assim, que seja um relatório propositivo e que nos ajude a fazer as alterações necessárias para melhorar o funcionamento da empresa”, concluiu.


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