05 de outubro de 2024
Internacional

Israelenses que estavam no Brasil partem rumo a Tel Aviv para lutar na guerra

Além daqueles que irão servir com à luta armada, existem aqueles que irão com o objetivo de serem voluntários nos hospitais
Reservistas saíram Aeroporto Internacional de São Paulo rumo ao aeroporto de Tel Aviv, em Israel (JACK GUEZ)
Reservistas saíram Aeroporto Internacional de São Paulo rumo ao aeroporto de Tel Aviv, em Israel (JACK GUEZ)

Cidadãos com dupla nacionalidade, ou Israelenses que estavam no Brasil foram convocados para se juntarem ao exército de Israel. Nesta sexta-feira (13), cerca de 175 reservistas saíram Aeroporto Internacional de São Paulo rumo ao aeroporto de Tel Aviv, em Israel.

“Quero deixar claro que nós não odiamos os palestinos”, disse Jonathan de 22 anos a Folha de S. Paulo. Ele não quis dar o sobrenome e carregava uma bandeira de seu país durante o check-in feito no Terminal 3. “Nós apenas amamos Israel”, seguiu o israelense que fazia turismo pela América Latina.

Além daqueles que irão servir com à luta armada, existem aqueles que irão com o objetivo de serem voluntários nos hospitais. No embarque, Daniel Taller, de 29 anos disse a Folha de S. Paulo que estava na Amazônia colombiana para um trabalho de pesquisa com indígenas locais. Perante a guerra, Taller sentiu que o lugar que mais demandava sua ajuda no momento era Israel.

Segundo levantamento do GFP, Israel é o 15º país com maiores gastos militares do mundo: US$ 23,45 bilhões em 2022. No país, todo cidadão maior de 18 anos deve servir ao Exército se for judeu, druso ou circassiano, Os homens servem 32 meses, e mulheres, dois anos.

Repatriação

Contraio aos que seguem rumo à guerra, alguns brasileiros ainda estão sendo repatriados para o País. A aeronave KC-30 (Airbus A330 200), empregada na Operação Voltando em Paz, do Governo Federal, tem previsão de pouso no Rio de Janeiro às 2h30 deste sábado (14). O voo traz 207 brasileiros, quatro pets (dois cães e dois gatos) resgatados.


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