Segundo informações divulgadas pela perita criminal Percilia de Andrade, em reportagem do O Popular, a arma utilizada no feminicídio seguido de suicídio ocorrido na última quinta-feira (24) em um supermercado atacadista de Goiânia pertencia a um colaborador da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). De acordo com as atualizações, o proprietário da arma era ex-colega de Valdinez Borges de Oliveira, de 61 anos, que matou a tiros sua ex-esposa, Sílvia Barros Marinho de Oliveira, de 60 anos, antes de tirar a própria vida.
“O autor trabalhava na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e a arma é de um colaborador da Comurg. Não se sabe se ele é amigo, se comprou essa arma ou se foi emprestada, mas essa arma está em nome de um funcionário da Comurg. A Polícia Civil apurou no local e passou essa informação para a gente”, informou Percilia de Andrade.
Em nota oficial, a Comurg esclareceu que Valdinez, autor do crime, foi demitido em janeiro deste ano. A Companhia ainda afirmou que apenas a Polícia Civil pode repassar mais detalhes sobre a investigação. O nome do colaborador da Comurg, proprietário da arma utilizada, não foi divulgado.
Entenda o caso
Um feminicídio seguido de suicídio chocou clientes e funcionários de um supermercado atacadista na manhã desta quinta-feira (24), em Goiânia. Um homem de 62 anos invadiu o estabelecimento localizado na Avenida Perimetral Norte, no Setor Vila João Vaz, e matou a tiros sua ex-esposa, de 61 anos, antes de tirar a própria vida.
De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, o idoso entrou armado no Atacadão por volta das 9h e passou a ameaçar a vítima, que era funcionária do local. Mesmo tentando fugir, a mulher foi atingida por quatro disparos. Em seguida, o autor do crime cometeu suicídio ainda dentro do supermercado.
O casal estava separado havia aproximadamente três meses. A motivação do crime ainda está sob investigação, mas a principal linha de apuração da Polícia Civil é de feminicídio seguido de suicídio.
O supermercado foi isolado pelas forças de segurança logo após o ocorrido. Equipes do Instituto Médico Legal (IML) também foram acionadas para realizar a remoção dos corpos. O episódio gerou forte comoção entre funcionários e clientes presentes no local.
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