O Estado de Goiás enfrentará mais um fim de semana de tempo seco e altas temperaturas. Segundo o boletim do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), divulgado nesta sexta-feira (20), o sábado (21) será de predomínio de sol em todas as regiões, com termômetros variando entre mínimas amenas pela manhã e máximas em elevação à tarde.
Em Goiânia, a temperatura pode chegar a 30ºC, com umidade relativa do ar oscilando entre 35% e 85%. O nascer do sol será às 6h44 e o pôr do sol às 17h52. Cenário semelhante é previsto para municípios como Rio Verde, Jataí, Porangatu e Catalão.
O boletim também destaca a ausência de chuvas significativas em todo o Estado, com algumas regiões já acumulando até 50 dias sem precipitação, como o Sul e o Oeste goiano. As demais áreas estão entre 44 e 47 dias de estiagem, agravando os riscos de queimadas.
O Cimehgo alerta para o aumento do risco de incêndios em todas as regiões de Goiás, incluindo áreas de preservação como os parques estaduais Serra de Caldas Novas, Altamiro de Moura Pacheco, dos Pirineus e Serra Dourada. Também há atenção para as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) como Serra da Jibóia, Encantado e João Leite.
Com o solo seco e a vegetação desidratada, as queimadas podem ser facilmente provocadas, seja por ação humana ou causas naturais. O órgão reforça a importância da conscientização ambiental e de evitar qualquer tipo de fogo na vegetação.
Outro ponto de preocupação é a baixa umidade do ar. Em vários municípios, o índice mínimo deve ficar próximo de 35%, com tendência de queda nos próximos dias, o que pode agravar problemas respiratórios e aumentar o risco de incêndios florestais.
Quanto aos mananciais, os principais rios monitorados em Goiás continuam com níveis abaixo da média para o período, como o Meia Ponte, o Vermelho e o Araguaia em Nova Crixás. Alguns, como o Rio Turvo em Edéia e o Rio Uru em Uruana, estão com volumes próximos aos mínimos históricos. Apenas o Rio Saia Velha, em Valparaíso, segue acima da normalidade, superando os níveis dos dois últimos anos.
O Cimehgo seguirá monitorando as condições e recomenda que a população acompanhe os alertas oficiais e adote medidas preventivas, principalmente nas áreas rurais e próximas a unidades de conservação.
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