Goiás teve aumento de 26% nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram apresentados pela subsecretária de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Flúvia Amorim, durante a abertura do Dia D de Vacinação contra Influenza, em Goiânia, neste sábado (10).
Ao Diário de Goiás, Flúvia declarou que o aumento dos casos serve de alerta aos municípios do Estado. “Quando a gente compara esse período agora com o mesmo período do ano passado, 26% de aumento é muito. E quando a gente avalia a faixa etária, são mais crianças e idosos”, ressalta a subsecretária.
De acordo com ela, a maioria dos casos mais graves associados à síndrome são recorrentes de doenças que já possuem vacina, cujas complicações poderiam ter sido evitadas com a imunização. “Quando avaliamos o que está causando essa doença grave, é principalmente Covid, Influenza, Rinovírus e Sincicial respiratório. Lembrando, dessas quatro, duas têm vacina: Influenza e Covid”, detalhou Flúvia.
“Por isso a importância da vacinação, porque os casos de influenza têm aumentado no nosso estado e quanto mais rápido as pessoas se vacinarem, mais rápido elas estarão protegidas”, enfatizou a representante da SES-GO ao convidar a população a comparecer aos postos. Atualmente, a cobertura vacinal no Brasil é de apenas 18,19%, e em Goiás, de 15,99%.
Segundo o último boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz esta semana, 13 estados apresentam alerta ou risco elevado de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), incluindo estados do Norte e Centro-Oeste. Atualmente, a cobertura vacinal no Brasil é de apenas 18,19%, e em Goiás, de 15,99%, índices considerados baixos diante do aumento das hospitalizações por gripe no país.
Flúvia reforçou a necessidade de manter as prefeituras sempre abastecidas com os imunizantes e recomendou que as famílias levem as crianças para se vacinarem, lembrando que crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos com 60 anos ou mais, e gestantes e puérperas fazem parte do grupo prioritário.
“O primeiro recado é manter salas de vacina abertas, funcionando inclusive em horários alternativos para facilitar o acesso, principalmente daqueles pais que não têm tempo de vacinar durante a semana. A recomendação é manter cartão atualizado. O segundo, dessas quatro doenças que eu falei, duas não têm vacina. Para as doenças que não têm vacina, a recomendação é, principalmente para crianças, idosos e gestantes, é evitar locais de sublominação de pessoas e sem ventilação, porque está circulando a doença, sempre procurar higienizar sempre as mãos ao tocar objetos, ao encontrar com outras pessoas e se as pessoas tiverem com sintomas respiratórios, usar máscara”, destacou Flúvia, deixando recado à população e aos prefeitos dos municípios goianos.
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