O Governo de Goiás publicou no Diário Oficial da última sexta-feira (19), o relatório de gestão do Poder Executivo, onde aponta que o estado encerrou o terceiro quadrimestre de 2020 dentro do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em relação às despesas com pessoal.
O índice de gastos com folha de pagamento alcançou 44,87%, em relação à receita líquida, sendo que o limite prudencial, que é de 46,17%. Nos 12 meses anteriores, os índices apontaram percentual acima, com despesa bruta de R$12,1 bilhões no terceiro quadrimestre de 2019. Já em dezembro do ano passado, houve queda para o valor de R$ 11,8 bilhões.
De acordo com a assessoria do estado, o declínio se deu por conta de medidas como revisão de contratos, diminuição de cargos em comissão, otimização da gestão da folha do Estado, operacionalizada pela Secretaria de Estado da Administração (Sead), com o planejamento e reestruturação dos gastos com pessoal, redução de contratos temporários e ações preventivas, como a conferência de diferenças salariais, auditoria mensal de óbitos e cruzamento de dados.
A reforma administrativa do Estatuto do Servidor também foi uma medida essencial para a diminuição dos números, pois houve redução de 20% dos cargos em comissão. Tal mudança irá promover, de acordo com dados divulgados, contenção superior a R$ 420 milhões nas despesas com pessoal até o fim do ano de 2022. Sua reformulação também é responsável por uma economia que pode chegar a mais de R$ 1,6 bilhão aos cofres públicos até 2025.
No entanto, o secretário da Administração, Bruno D’Abadia, acredita ser necessário manter o controle das contas. “O foco é seguir caminhando dentro de um contexto de planejamento financeiro, com responsabilidade e zelo na aplicação do dinheiro do contribuinte. Desta forma, o governador Ronaldo Caiado seguirá investindo em políticas públicas que cumpram o propósito da gestão: entregar melhores serviços aos cidadãos”, disse.
