07 de julho de 2025
Goiás Esporte Clube • atualizado em 18/06/2025 às 07:43

Goiás é o único clube goiano a aderir ao projeto de Fair Play Financeiro criado pela CBF

Samir Xaud - Novo Presidente da CBF (Foto - Rafael Ribeiro)
Samir Xaud - Novo Presidente da CBF (Foto - Rafael Ribeiro)

Com participação de 28 clubes e 8 federações, a CBF vai iniciar a construção coletiva do primeiro modelo nacional de Fair Play Financeiro no futebol brasileiro. O Grupo de Trabalho (GT), que terá sua primeira reunião oficial logo após o Mundial de Clubes da FIFA, entregará em 90 dias (após esse encontro) a proposta final do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF), sob coordenação do vice-presidente da entidade – Ricardo Gluck Paul.

O Grupo de Trabalho para elaboração do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF), nome oficial do projeto, será amparado em dois pilares fundamentais: transparência e respeito ao diálogo. A iniciativa tem como objetivo mudar a cultura de gestão do futebol brasileiro a partir da organização financeira.

“Nossa gestão será marcada por enfrentar com seriedade os problemas estruturais do nosso futebol. E, para isso, é fundamental criar um ambiente mais equilibrado e responsável financeiramente. Esse engajamento mostra que estamos no caminho certo: construindo juntos um futebol mais sólido e sustentável”, disse o presidente Samir Xaud.

O Goiás Esporte Clube é o único clube goiano a aderir ao projeto do Fair Play Financeiro. Confirmaram a participação no grupo de trabalho – 16 clubes da Série A (Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Bragantino, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Palmeiras, Santos, São Paulo, Sport e Vasco da Gama), 12 da Série B (América-MG, Athletico, Avaí, Botafogo-SP, Chapecoense, CRB, Ferroviária, Goiás, Grêmio Novorizontino, Paysandu, Remo e Volta Redonda) e oito federações estaduais (Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina e Sergipe).

Após o término das inscrições, o GT terá sua composição finalizada nos próximos dias. Para isso, a CBF fará reuniões internas com consultores técnicos independentes, “com notório saber nas áreas de finanças, contabilidade, governança, direito desportivo ou administração esportiva, que atuarão de forma consultiva e voluntária”, conforme o texto da Portaria que institui o GT.

A composição do GT vai obedecer a critérios que assegurem diversidade regional, representação de diferentes modelos de gestão e equilíbrio entre os diversos segmentos do futebol nacional. “Nos próximos dias, vamos concluir a composição do grupo com base nas manifestações recebidas, sempre buscando pluralidade e equilíbrio regional. A participação de todos será essencial para que possamos construir, com legitimidade e excelência técnica, um regulamento que fortaleça o nosso esporte. O futebol brasileiro precisa urgentemente de responsabilidade financeira. Não temos mais tempo a perder”, disse o Presidente do GT, Ricardo Gluck Paul.

(Com informações – CBF News)


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