A gameleira histórica localizada na Avenida Araguaia, no Setor Central, em Goiânia, será removida pela Prefeitura. A justificativa é que a árvore apresenta iminente risco de queda, e por isso, vai ser substituída por mudas saudáveis.
De acordo com a Prefeitura de Goiânia, a remoção foi iniciada no último final de semana, nos dias 26 e 27 de abril. A ação faz parte de um plano estratégico do Gabinete de Crise Climática.
Considerada um exemplar histórico, de muitos anos, a gameleira já passou por algumas situações marcantes, entre elas um incêndio recente – que impactou ainda mais sua saúde já deteriorada e lhe causou danos severos – e teve parte dos galhos removidos.
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Ação contra riscos
Considerando o histórico e o potencial risco, a saúde da gameleira foi avaliada pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma). O laudo final recomendou sua remoção total, considerando o perigo de queda e os possíveis danos à população que transita pelo local, entre as Avenidas Araguaia e Contorno. A região possui fluxo intenso de veículos, com a presença de um semáforo próximo e uma escola cujos galhos se projetam para dentro do terreno.
“A retirada da árvore é fundamental para evitar danos a veículos, imóveis e à rede elétrica, além de proteger a vida de pedestres que circulam pela região, minimizando prejuízos ao patrimônio público e à população local”, explicou o presidente da Comurg, Cleber Aparecido Santos. Como forma de compensar o dano ambiental, a Amma recomendou a substituição por mudas saudáveis, que serão plantadas no mesmo local do exemplar histórico.
O mapeamento do Gabinete de Crise Climática da Prefeitura ainda identificou outras dezenas de árvores com risco iminente de queda e danos ao patrimônio e à população na capital. Foi montado um cronograma para remoção dos exemplares que tiveram laudo com indicação de retirada. O objetivo é garantir a segurança nas ruas, de forma que a àrea verde seja preservada com a substituição.
A retirada da gameleira conta com uma força-tarefa que inclui a atuação da Equatorial, da Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET), da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), da Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC) e da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia. Durante a operação, agentes da SET organizarão o tráfego com interdição parcial das vias, enquanto mais de 30 servidores da Comurg estão mobilizados para garantir agilidade nos trabalhos.
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