25 de abril de 2025
Retirada de camelôs • atualizado em 01/04/2025 às 10:50

Fiscalização segue a postos na 44 e ambulantes insistem por nova negociação

O prazo dado pela Prefeitura para realocação dos ambulantes teve fim no último domingo (30)
Foto: Sérgio Santana
Foto: Sérgio Santana

Finalizado o prazo para realocação dos ambulantes da região da 44, em Goiânia, a fiscalização segue intensa no local para supervisão ao cumprimento da medida determinada pela Prefeitura. Imagens realizadas pela TV Anhanguera, na manhã desta terça-feira (1), mostraram a Avenida Contorno vazia, livre de comércio nas calçadas.

Há, portanto, manifestações frequentes no local, por parte dos camelôs, que reivindicam uma nova negociação com o chefe do Poder Executivo municipal com o intuito de flexibilizações que minimizem o impacto econômico. A afirmativa é de que os ambulantes não sairão das calçadas enquanto não se reunirem com o prefeito, Sandro Mabel (UB).

De acordo com o gestor, o diálogo foi mantido com a categoria durante os últimos três meses. Houve negociação com donos de galerias da região para oferecer espaço dentro delas, com condições privilegiadas. Outra proposta foi para que os ambulantes se realocassem na Feira Hippie, onde foram disponibilizadas 200 bancas com custos reduzidos.

“São três meses que estamos conversando, procurando a melhor forma, disponibilizando uma loja na galeria“, pontuou Mabel, ao explicar as opções oferecidas a esses comerciantes.  O fortalecimento do comércio lojista regular da 44 foi promessa de campanha do atual prefeito.

Ao todo, cerca de 700 ambulantes foram identificados na região, de acordo com levantamento da Secretaria Municipal de Gestão, Negócios e Parcerias (Segenp). Desse total, metade já é lojista em galerias da região da 44 e a outra metade atua em feiras.

Dos aproximadamente 100 ambulantes restantes que estão apenas nas ruas, cerca de 50 optaram por se legalizar na Feira Hippie, onde irão pagar taxa de licença de R$ 40, além de uma taxa de ocupação calculada de acordo com a metragem da banca. Em média, esse valor fica em R$ 111 para bancas de até 8 metros quadrados.

Veja imagens do protesto, realizado nesta segunda (31), cujos ambulantes cobram a presença do prefeito, para debate, no local:

Imagens: Sérgio Santana

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