09 de outubro de 2024
Destaque 2

Fiocruz deve concluir envase de doses da vacina de Oxford neste sábado (13)

Fiocruz estuda antiviral contra Covid-19. (Foto: Biomanguinhos/Fiocruz)
Fiocruz estuda antiviral contra Covid-19. (Foto: Biomanguinhos/Fiocruz)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) prevê terminar neste sábado (13) o envase do primeiro lote do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford.

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou o procedimento na sexta-feira (12).

Serão processadas cerca de 400 mil doses de pré-validação, para garantir que o processo esteja totalmente adequado para a produção da vacina, que seguirão para o controle de qualidade interno do instituto.

O insumo faz parte do lote com 90 litros de IFA recebido pela Bio-Manguinhos/Fiocruz há uma semana, e que são suficientes para a produção de 2,8 milhões de doses. Ainda estão previstas mais duas remessas de IFA em fevereiro, do total de 15 milhões a serem recebidos ainda este mês. 

Segundo a Fiocruz, o processamento das primeiras doses começou ainda na quinta-feira (11), com a etapa de formulação, em que o insumo passa por um processo de diluição e é acrescida uma solução para garantir a manutenção das propriedades da vacina e possibilitar a sua armazenagem de 2ºC a 8ºC.

Em seguida, a vacina seguiu para o envase, processo no qual o líquido é inserido, de forma automatizada, em pequenos frascos de vidro, os mesmos que futuramente seguirão para os postos de saúde. Já com o imunizante, esses frascos são fechados com uma rolha de borracha e seguem para a recravação, onde recebem um lacre de alumínio.

As vacinas seguem depois para o setor de controle de qualidade interno da Bio-Manguinhos, onde uma análise minuciosa deve garantir a sua integridade e segurança. A Fiocruz informou que vai escalonar a produção ao longo dos primeiros meses para manter a meta de 100,4 milhões de doses até julho deste ano. 

No segundo semestre não será mais necessária a importação do IFA, que passará a ser produzido em Bio-Manguinhos, após a conclusão da transferência de tecnologia. De agosto a dezembro serão mais 110 milhões de doses de vacinas produzidas inteiramente na instituição, garantindo autonomia para o país e continuidade da vacinação para toda a população brasileira.


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