O Corinthians deixou o gramado do Estádio Presidente Peron, na Argentina, com reclamações contra o árbitro uruguaio Leodan González nesta quarta-feira (20). Eliminado da Copa Sul-Americana pelo Racing após empate sem gols, na sequência de um 1 a 1 no duelo em São Paulo, a equipe de Carille se queixou de duas expulsões. Fagner, um dos mais nervosos com o juiz, pediu união contra a Conmebol.
Rodriguinho, o primeiro expulso, só três minutos depois de ir a campo, acertou entrada dura no argentino González e levou o vermelho direto. Já o centroavante Jô, nos acréscimos, foi por cima em uma dividida, recebeu o segundo amarelo e deixou o Corinthians com nove.
“Ele não dava uma falta do Jô e estava dando falta para eles todas as horas. O cara chutou a cara do Romero e ele não deu vermelho. O Rodriguinho, por uma dividida, ele expulsou. O brasileiro fora do país é desprotegido, é o árbitro contra, é tudo contra. O futebol brasileiro precisa se unir e ir contra a Conmebol. Isso é uma vergonha. Somos pais de família e topando tapa na cara? É uma vergonha”, reclamou Fagner em entrevista ao deixar o gramado.
Ao fim da partida, jogadores das duas equipes chegaram a trocar empurrões e houve um princípio de confusão, mas logo abreviado. O zagueiro paraguaio Balbuena, capitão do Corinthians na Sul-Americana, se mostrou mais calmo, mas ainda se queixou da arbitragem.
“O árbitro foi muito parcial nesse sentido [faltas e cartões], mas não adianta. Acho que o espetáculo não precisava disso. O Racing se classificava tranquilo e sem a ajuda da arbitragem. Eles têm merecido a classificação, então é continuar, bola para frente. Vamos fechar a página e pensar no Brasileiro”, comentou Balbuena.
Para ele, houve um fator determinante para a queda corintiana. “Toda eliminação deixa um sabor ruim. Nós queríamos passar, mas é um time de boa qualidade na frente. O gol que fizeram lá [em São Paulo] foi determinante. Mata-mata é assim”, disse Balbuena.