Um estudo realizado pelo Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC) aponta que o lixão de Goiânia pode ser viabilizado pelos próximos 30 anos.
A conclusão do estudo vai na contramão do que afirmou a secretária de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis, que alegou ser impossível reverter o lixão de Goiânia para a condição de aterro.
Em entrevista na última quarta-feira, o prefeito Sandro Mabel (União Brasil) afirmou que iria “lutar” pelo lixão de Goiânia e não contratar um aterro privado.
Segundo o estudo do IPGC, a manutenção das operações, acompanhada de melhorias, é vista como preferível para o local, que diariamente recebe 4,6 toneladas de resíduos sólidos.
Ainda de acordo com o relatório, com intervenções pontuais e ações corretivas, a infraestrutura atual pode ser aprimorada.
Outro ponto do relatório indica que a redução de resíduos pode ser implementada com a instalação de unidades de triagem e tratamento de resíduos, além da produção de combustível derivado desses resíduos.
Caso todas as mudanças sejam implementadas pela Prefeitura de Goiânia, a vida útil do lixão pode alcançar de 20 a 30 anos.
Algumas das alterações apontadas pelo IPGC já foram implementadas pela Administração Municipal, como a aquisição de novos maquinários. Outras estão em fase de licitação, como a contratação de uma empresa de monitoramento ambiental e geotécnico.
Leia mais sobre: Aterro Sanitário de Goiânia / Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades / IPGC / Lixão de Goiânia / Cidades / Goiânia