Atualmente, o empreendedor goiano que precisa de financiamentos concedidos de forma ágil e menos burocrática para capital de giro, investimentos e microcrédito, deve procurar a própria Agência de Fomento de Goiás, a Goiás Fomento, que apoia o desenvolvimento de negócios no estado. A dica é de um especialista em gestão financeira e em pesquisa de mercado, o economista Ildefonso Camargo Júnior, consultor e sócio da Valorimex.
“Hoje, o melhor agente financeiro, e menos burocrático com que você pode atuar seria na Goiás Fomento”, destacou ele em entrevista ao editor-geral do Diário de Goiás, o jornalista Altair Tavares.
O economista reforça que a Goiás Fomento está “bem mais dinâmica, a burocracia é bem menor, e você consegue fazer tudo mais automatizado. Você sobe toda a proposta dentro da plataforma”, explica.
Além disso, ele destaca que os consultores não estipulam prazos, mas o interessado tem a garantia de que os projetos seguem um rito normal, permitindo melhor previsibilidade. “[Os ritos] são bem mais rápidos, dependem dos valores. Tem valores lá que você consegue obter até 30 dias e alguns projetos aí podem chegar a 90, 120 dias”, exemplifica.
Taxas de juros
Conforme ele, as taxas de juros da Agência também são estimulantes. “Por exemplo, você tem o FCO [Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste ] que segue a mesma regra, em torno de 12%. Você tem aí uma linha do Fungetur [Fundo Geral do Turismo], que é 10,05 ao ano, porque é o INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] e mais 5%, e você também tem as linhas da Goiás Fomento, que podem ser de 1,7 ao mês, a 1,8, tudo depende”, acrescenta.
O que observar antes de pleitear o financiamento
A orientação para o empreendedor acessar os créditos da Goiás Fomento segue a regra geral: “Como todos os empresários, ele tem que se preocupar com o nome, então ele tem que olhar o Serasa, o SPC. Se ele tiver protesto, ele tem que dar uma olhada nisso e as condições financeiras da capacidade de pagamento da empresa. Tem que ser objetivo no que ele quer buscar. Qual o investimento? O que esse dinheiro vai dar retorno para ele?”, pontua ele.
Dica importante
O especialista orienta ainda que o acesso a créditos pela agência é mais interessante até determinados valores. “Se você precisar até R$ 5 milhões, eu aconselharia que buscasse a Goiás Fomento, porque você pode pleitear um FCO, você pode pleitear um Fungetur, e você pode pleitear uma linha de inovação que chama InovaCred”, listou.
Segundo ele, antes o limite era de R$ 2 milhões. “Com a nova política da Goiás Fomento, aumentou o limite para 5 milhões”.
Esses créditos estão disponíveis inclusive para o setor agropecuário que gira em torno de R$ 1 milhão e meio para o setor rural.
Há 30 anos atuando na área como economista, Ildefonso enfatiza que é sócio da Valorimax Assessoria e Consultoria Empresarial, que atual há 20 anos e é credenciada junto à Goiás Fomento para serviços financeiros e econômicos de captação de recursos.
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