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Encerrada greve da Saúde de Goiânia

Servidores da saúde do município de Goiânia decidiram em assembleia nesta sexta-feira (8) encerrar com a greve iniciada no dia 13 do mês passado. Os trabalhadores pretendem continuar cobrando da prefeitura melhorias estruturais nas unidades de saúde e o cumprimento de questões salariais discutidas durantes a paralisação.

 

Três pontos principais foram acertados entre os grevistas e a prefeitura de Goiânia. Entre eles a progressão no plano de carreira de 6,2%. De acordo com a presidente do Sindisaúde, Flaviana Alves um terço será pago em setembro e o restante em dezembro. O segundo ponto é um abono de 10% para os funcionários que perderam parte do adicional de insalubridade e de 20% para aqueles que perderam 100% do benefício. O terceiro ponto é um desentrave em relação às titularidades e aperfeiçoamento no plano de cargos e salários.

Segundo a presidente do Sindisaúde, a prefeitura prometeu que pelo menos 30 processos por mês serão destravados. As gratificações de titularidades não estavam sendo concedidas desde que o prefeito emitiu decreto represando alguns direitos. Houve a suspensão de parte do documento para a área da saúde.

De acordo com Flaviana Alves, ficou acertado entre os trabalhadores que cada unidade de saúde irá criar uma comissão para acompanhar a execução das promessas. Em julho será feita uma avaliação para saber se a Prefeitura cumpriu ou não com os pontos tratados.

“ Nós estaremos mobilizados. Se não cumprir com as propostas. Não vamos fugir da luta.  Não cumpriu é greve de novo. Não cumpriu com o acordo firmado no Ministério Público de melhorar as unidades de saúde, é greve de novo, nós não seremos omissos”, afirma a presidente do Sindisaúde, Flaviana Alves.

Mesmo com o encerramento da greve, ainda foi mantido um calendário de mobilizações. No dia 29 de maio está marcada uma paralisação de caráter nacional, ao qual os servidores do município de Goiânia pretendem fazer protestos.

Cerca de 8 mil trabalhadores ficaram parados inicialmente. No entanto, o número caiu para aproximadamente mil após a Justiça determinar o retorno de 90% dos profissionais às unidades de atendimento.

A prefeitura ainda afirmou o compromisso de pagar a Data Base de 2015 em 7,93%, parcelada. Fica mantido o percentual de 1O% do quinquênio; As refeições fornecidas serão substituídas por cartão-alimentação.

Samuel Straiotto

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