12 de fevereiro de 2025
Dois anos

Em balanço, Lula cita que seu governo alcançou “os menores índices de pobreza” do país

Na sessão de abertura dos trabalhos legislativos, o presidente argumentou que, em dois anos de governo, conseguiu avanços significativos na meta de tirar o país do Mapa da Fome
Presidente Lula ao lado dos novos presidentes da Câmara, Hugo Motta (à esquerda), e do Senado, Davi Alcolumbre (à direita). Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Presidente Lula ao lado dos novos presidentes da Câmara, Hugo Motta (à esquerda), e do Senado, Davi Alcolumbre (à direita). Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Durante a solenidade de abertura dos trabalhos legislativos no Congresso Nacional, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, representou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lendo a carta enviada para a ocasião. Nela, como de costume, Lula fez um balanço dos dois anos de seu governo, destacando que, neste período, conseguiu tirar o Brasil do Mapa da Fome.

No balanço, Lula deu ênfase nos pontos positivos, ressaltando os avanços nos índices de pobreza e geração de empregos. “Estamos comemorando os menores índices de pobreza da série histórica. A extrema pobreza caiu para 4,4%, ficando pela primeira vez abaixo de 5%. Nesses dois anos, o Brasil ficou menos pobre e menos desigual, com aumento dos salários, maior renda do trabalho e distribuição de renda mais justa. Cuidamos também para que oportunidades e direitos fossem ampliados”, disse o presidente na mensagem, lida pelo primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, Carlos Veras (PT-PE).

O presidente aproveitou para salientar a meta de tirar o país do Mapa da Fome. “Quando assumimos a presidência, o Brasil estava de novo no Mapa da Fome, com 33 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar. Em apenas dois anos, 24,4 milhões de brasileiros ficaram livres do pesadelo da fome. Chegaremos a 2026 tendo retirado o país, mais uma vez, do Mapa da Fome”, disse em outro ponto do texto.

O envio da mensagem presidencial, em todos os anos, é um rito tradicional da retomada dos trabalhos do Congresso. O documento com mais de 600 páginas traz um relato detalhado da situação econômica, social e política do país, na visão do Poder Executivo.

Na carta, Lula falou sobre reafirmação da democracia e aproximação entre as instituições da República, citou o crescimento da economia, descreveu números sobre programas econômicos e sociais do governo federal e os avanços comerciais. “Nestes dois anos de governo, reafirmamos nosso compromisso com a democracia, o respeito às instituições e a relação harmoniosa entre os Poderes. Reafirmamos também o compromisso de promoção do desenvolvimento econômico com a inclusão social”, observou.

A solenidade foi conduzida pelo novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), eleito para o cargo no último sábado (1º), e contou com as presenças do também novo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso, além de ministros do governo federal, como Rui Costa (Casa Civil), representando Lula. O plenário teve presença expressiva de parlamentares.  

Com informações da Agência Brasil




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