A doméstica Gisele Heloísa Alves Silva, de 29 anos, que havia desaparecido após sair de Goianira (GO) para trabalhar, foi localizada pela polícia quatro dias depois, na boleia de um caminhão na região de Itumbiara, no sul do estado. Segundo informações das polícias Civil e Militar, a mulher trocou o chip do celular, pretendia seguir de carona até Palmas (TO) e afirmou que fugiu por causa de dívidas pessoais.
O desaparecimento foi registrado no dia 6 de maio, e mobilizou uma força-tarefa com 160 agentes das forças de segurança. As buscas começaram oficialmente no dia seguinte, após familiares relatarem a ausência de contato e movimentações suspeitas. A operação foi encerrada no sábado (10), quando Gisele foi localizada com o apoio do Comando de Policiamento Especializado (CPE).
De acordo com a investigação, Gisele usava um novo número de telefone e continuava com acesso às redes sociais, o que indica que ela não havia perdido o celular, apenas havia descartado o chip antigo. “Ela provavelmente jogou fora o chip antigo. Estava com celular funcionando e, possivelmente, com acesso à rede social. A gente acredita que tinha consciência da situação”, informou a polícia.
Durante os dias de desaparecimento, Gisele embarrou em um ônibus com destino a Guarulhos (SP), mas desceu em Santos, no litoral paulista. Lá, conheceu um caminhoneiro e pediu carona até Palmas, mas acabou sendo interceptada antes de chegar ao destino final.
As autoridades investigaram a possibilidade de violência doméstica, mas descartaram totalmente essa hipótese após o depoimento da mulher. “Conversando com ela, concluímos que não havia nenhuma relação com violência doméstica. O marido não tem nenhuma passagem por esse tipo de ocorrência”, esclareceu a Polícia Civil.
Como não houve crime configurado, o caso será arquivado. Gisele foi ouvida e liberada.
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