O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, oficializou sua filiação ao Partido Social Democrático (PSD), neste domingo (15), em cerimônia que reuniu autoridades goianas e nacionais, na Câmara Municipal de Aparecida. O evento contou com a presença do Presidente Nacional do PSD, Gilberto Kassab e do Presidente do PSD em Goiás, o senador Vanderlan Cardoso.
Gustavo Mendanha reforçou que o aceite do convite para a filiação ao partido também foi influenciado pela intenção de disputar uma vaga no Senado, em 2026. “Eu tenho o desejo de disputar a eleição para o Senado. É claro que nós temos hoje já um senador que também tem esse direito. Hoje nós podemos ter candidaturas avulsas, nós sabemos disso, mas vamos trabalhar para que nós possamos fortalecer o partido e no momento que for importante nós discutimos as candidaturas”, afirmou, ao se referir a Vanderlan.
Estratégias sendo ponderadas
De acordo com Mendanha, o convite partiu do Senador Vanderlan Cardoso. Segundo o ex-prefeito, para além da disputa ao cargo no Senado, há outras possibilidades em vista.”A partir do convite do Vanderlan e do presidente Kassab, nós definimos estar para colaborar com o partido nesse momento importante que nós vivemos, mas também para colocar à disposição, com a garantia que eu poderia buscar, uma candidatura majoritária, junto com o Daniel, e junto com o nosso próximo presidente, Ronaldo Caiado”, esclareceu Gustavo.
Vanderlan Cardoso afirmou que vê a possibilidade da disputa de Gustavo ao Senado como algo positivo e estratégico. “Nós temos duas vagas para o Senado. Eu estou trabalhando para a reeleição, mas tem um despreendimento. A pessoa que teve aí 25% dos votos para governador do estado de Goiás não pode ser desprezada em hora nenhuma em qualquer cargo”, afirmou o senador.
Kassab reforçou que a filiação de Gustavo veio para somar, mas o futuro ainda está “indefinido”. “Nós temos já um candidato a senador, que é o senador Vanderlan, candidato natural, atual senador. O Gustavo agora vem para somar, para que possa nos ajudar a organizar o partido, estruturar a chapa de deputados federais, estaduais, e ajudar com a sua presença a definir o caminho do partido”, salientou.
Segundo o presidente do PSD, a meta é crescer com qualidade até as eleições. “O Gustavo se insere dentro da política de Goiás como um bom quadro, um quadro de renovação, e que vai poder contribuir muito, não apenas com Goiás, mas com o fortalecimento do partido nacional”, reforçou Gilberto.
O ponto foi reforçado também pelo prefeito de Aparecida, Leandro Vilela, que destacou que o importante é ter nomes de peso na disputa. “O importante é que tenhamos nomes com essa qualificação, com essa postura política do senador Vanderlan, do Gustavo Mendanha e, é claro, de outros que também têm as suas pretensões que são legítimas. Agora, lá na frente disso tudo vai ter um desfecho, e esse desfecho é que vai aí no momento correto, no momento oportuno”, ressaltou.
Aliança entre UB, PSD e MDB
Sobre a possibilidade da criação de uma chapa única entre UB, MDB e PSD, Ronaldo Caiado diz ainda não ter nada definido. “Nós não estamos falando de afunilamento, é aquilo que o Kassab colocou muito bem. Isso é um processo, nós estamos há 12 meses da eleição, tem um ano para a eleição. Então é um processo que ele vai ser construído”, elucidou o governador.
“Não é equivocado dizer que aproxima mais ainda o partido do governador, do vice-governador, é evidente que tudo sem seu tempo, as conversas vão acontecer, o PSD tem um calendário que as definições estaduais acontecerão no mês de dezembro, mas eu posso dizer a vocês que, seja o Daniel, seja o Caiado, são companheiros valorosos, políticos que sabem fazer a política com seriedade, administrar os recursos com seriedade, portanto é bem possível sim que seja um encaminhamento inicial que fortaleça esse projeto”, esclareceu Gilberto Kassab.
Leandro Vilela sobre a filiação e provavel disputa do senado: o importante é que tenhamos nomes com essa qualificação, com essa postura política do senador Vanderlan, do Gustavo Mendanha e, é claro, de outros que também têm as suas pretensões que são legítimas. Agora, lá na frente disso tudo vai ter um desfecho, e esse desfecho é que vai aí no momento correto, no momento oportuno, até porque este ano é um ano ainda um pouco distante, é um ano, por exemplo, que aqui estamos muito focados na recuperação da gestão da máquina pública, mas o ano que vem, assim que passar e chegar ao momento das decisões partidárias e das convenções, é claro que todos vão se manifestar naquilo que acreditam que é o melhor.
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