17 de abril de 2025
Publicado em • atualizado em 18/02/2025 às 08:11

Temos um Campeonato Goiano bem ruim

Jogo Goiás x Atlético pelo Campeonato Goiano 2025 (Foto - Rosiron Rodrigues)
Jogo Goiás x Atlético pelo Campeonato Goiano 2025 (Foto - Rosiron Rodrigues)

Faz tempo que não temos, do ponto de vista técnico, um Campeonato Goiano tão ruim. Jogos sofríveis, favoritos decepcionando e públicos pequenos. A torcida é por um cenário diferente a partir das quartas de final – onde se espera mais emoção, mas principalmente qualidade nas partidas e estádios cheios.

De quem se espera muitos, mais é cobrado. Atlético, Goiás e Vila Nova foram ao mercado e quase 40 reforços foram contratados pelos principais candidatos ao título do Campeonato Goiano. Só que as caras novas decepcionam. Dos três elencos o jogador que mais se destaca é o goleiro Tadeu – que em uma competição estadual não deveria trabalhar tanto como está fazendo. A muralha esmeraldina está fechando o gol lá atrás e com três gols é um dos principais artilheiros na disputa.

No interior temos destaques como o Anápolis que lidera e as surpresas Inhumas e Abecat que subiram no ano passado. Por outro lado caminhamos para última rodada da fase de classificação com Goiatuba, Goianésia, Aparecidense e Goiânia – todos com o Brasileiro da Série D em seus calendários – brigando para evitar o rebaixamento.

Classificação – Campeonato Goiano 2025

Pensando em outras temporadas, o Campeonato Goiano precisa evoluir na qualidade do jogo, arbitragem, atrações para o torcedor, qualidade na cobertura da imprensa – porque nós também fazemos parte do futebol e existe a necessidade constante de melhorar e também na formula de disputa.

Primeiro que doze clubes para um número tão reduzido de vagas é um absurdo. Hoje a fase de classificação é algo sem graça, onde avançam mais da metade dos times para o mata-mata. Essa parte do Campeonato Goiano não empolga e pode ser um dos motivos de uma presença tão pequena de torcedores nos estádios.

É preciso de evolução e inovações constantes para os estaduais, que já respiram por aparelhos, seguirem vivos dentro do calendário nacional. São muitos os que querem o fim dessas competições.