É equivocada a conclusão de que o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, estaria em conflito com o setor empresarial a partir de fatos recentes envolvendo a fiscalização de bares, as obrigações para construtoras e até a negociação com camelôs da 44. Diferente do que as apressadas ideias poderiam levar, Nestes primeiros 3 meses da gestão, o gestor tem alta aprovação neste segmento da sociedade e ele executa o que este setor sonhava a muito tempo.
Por várias administrações da prefeitura de Goiânia, os líderes do segmento empresarial buscaram negociações e contribuições no sentido de ordenar a cidade. Aconteceu no Plano Diretor, no novo Código de Posturas e tantas outras regulamentações da cidade. Um exemplo está na criação de critérios para as calçadas e que a empresa Consciente havia iniciado anos antes da implementação.
Quando o prefeito Sandro Mabel age para retirar os camelôs da 44, ele atua em linha com o sonho do setor empresarial? Sim, claro. Está na direção da implementação de uma ordem e atendimento ao que a legislação da cidade estabelece. Ao mesmo tempo, o prefeito sabe que a ação cria uma condição de competição mais justa com quem está estabelecido.
O prefeito avisou, durante o período de transição, que a atuação da área da fiscalização daria muito conflito, mas que ele iria por a mão nesse assunto espinhoso afinal, deixou a entender, os prefeitos anteriores não foram atenciosos com a área.
A fiscalização de bares e restaurantes que ocupam espaços públicos de forma irregular atende a decisões judiciais, mas também está, também alinhada com o pensamento do Fórum das Entidades Empresariais: A cidade precisa de ordenamento. Apesar de limites considerados duros, mas eles valem para todos. E, não é nada coerente que a prefeitura deixe funcionar uma empresa que não tem Alvará.
Mas, o prefeito já avisou, desde a transição, que poria a mão dura na gestão de processos para que as respostas para regularização, licenças e outros assuntos administrativos fossem tratados em ambientes abertos. Entende-se que conversas de sala fechada não teriam mais espaços. E, o prefeito Mabel deixou claro que sabe muito bem das diversas reclamações de empresários que ficaram anos e até décadas para licenciamento ou conclusão para início de atividades como, por exemplo, um loteamento.
Se conseguir romper com esses “limites” que impedem o setor empresarial de alcançar uma concorrência mais justa, Mabel vai realizar o sonho do Fórum Empresarial.
Para todas as outras ações, vale a mesma indicação: Para ordenar a cidade é preciso de ações duras. E, para isso, o prefeito conta com apoio das lideranças empresariais e suas entidades reunidas nas grandes instituições do segmento como o Fórum das Entidades. Uma cidade ordenada, cria condições mais justas de concorrência e mostra um município organizado e todos ganham com o resultado.
Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .