12 de fevereiro de 2025
Publicado em • atualizado em 17/01/2025 às 09:35

Hugo Jorge Bravo está lutando sozinho

Hugo Jorge Bravo - Presidente do Vila Nova (Foto - Roberto Corrêa)
Hugo Jorge Bravo - Presidente do Vila Nova (Foto - Roberto Corrêa)

Jogos no Serra Dourada e clássicos com duas torcidas. Bandeiras que estão sendo levantadas pelo presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo. A pauta movimentou as últimas semanas com uma importância similar as contratações dos clubes para disputa de mais uma temporada no futebol goiano.

Teremos as finais do Campeonato Goiano no Serra Dourada, em caso de confrontos entre equipes da capital. A pauta avançou no conselho técnico com votos a favor de todos os clubes. Logo na sequência, o Vila Nova Futebol Clube mostrou o interesse em realização o confronto diante do Goiás – quando será mandante – no maior palco esportivo do estado.

Através do presidente rubro-negro, Adson Batista, o Atlético não quer nem ouvir falar de Serra Dourada. Prefere jogar no Estádio Antônio Accioly, local também de preferência da maior parte da sua torcida. Algo que precisa ser levado em conta e uma decisão que precisa ser respeitada.

O Goiás é uma incógnita. Quem manda não tem cargo. Quem tem cargo não tem autonomia. Nesse embalo sem se posicionar de verdade, o Verdão segue em uma posição de neutralidade e não mostra interesse em sair do Estádio Hailé Pinheiro. Outra decisão que respeito.

Da mesma forma segue a pauta sobre a volta de duas torcidas aos estádios. Hugo Jorge Bravo quer para ontem o retorno, mas não encontra apoio nos rivais. O Governo de Goiás que poderia tomar a iniciativa, faz cara de paisagem. A postura do Polícia deixa a entender que é algo que só vai dar mais trabalho. A Federação Goiana tem receio de chamar a responsabilidade e buscar os órgãos competentes – entre eles o Ministério Publico.

Com isso a visão que tenho é bem clara, de que Hugo Jorge Bravo caminha sozinho e seu sou ele, já levaria todos os jogos do Vila Nova para o Serra Dourada. Não só o clássico, mas todas as partidas da competição, já que as obras no Onesio Brasileiro Alvarenga seguem em andamento e as fortes chuvas, só atrasam a entrega.

O direito de escolher onde serão seus jogos, deveria pertencer sempre aos clubes. Inclusive nas finais do Campeonato Goiano – uma vez que os estádios particulares tem condições de receber as partidas. É diminuir a importância do evento… mas é no meu entendimento, algo que precisa ser decidido pelo mandante.

Já a questão de duas torcidas. Concordo com a bandeira de Hugo Jorge Bravo. Inadmissível um estado que exalta sua segurança pública, não ter condições de realizar um clássico com esmeraldinos e colorados. É o mal vencendo o bem.