25 de junho de 2025
Publicado em • atualizado em 12/05/2025 às 17:34

Gustavo Mendanha aguarda o gesto político de Caiado e Daniel Vilela

O centro da expectativa em relação a Gustavo está no gesto que será dado por Caiado, governador e presidente estadual do União Brasil, e por Daniel Vilela, vice-governador e dirigente do MDB. Foto: Reprodução
O centro da expectativa em relação a Gustavo está no gesto que será dado por Caiado, governador e presidente estadual do União Brasil, e por Daniel Vilela, vice-governador e dirigente do MDB. Foto: Reprodução

Gustavo Mendanha, ex-prefeito de Aparecida de Goiânia e nome que circula com frequência nas rodas políticas do estado, está em compasso de espera. Não por indecisão própria, mas porque sabe que, no jogo de 2026, o movimento decisivo virá do tabuleiro de Ronaldo Caiado e Daniel Vilela.

Embora esteja filiado ao MDB, Mendanha não bate o pé em nenhuma posição pública. Não fala como quem tem pressa, tampouco como quem está fora do jogo. Ao contrário do que sugerem especulações apressadas de que ele estaria de mudança para outro partido, o ex-prefeito está no modo de observação. Conversa, escuta, mas não se antecipa. E faz isso porque compreende que, na política, mais importante que o desejo é o alinhamento.

O centro da expectativa está no gesto que será dado por Caiado, governador e presidente estadual do União Brasil, e por Daniel Vilela, vice-governador e dirigente do MDB. São eles que darão o tom da estratégia para 2026. Mendanha aguarda essa direção para saber que papel poderá exercer: se será convocado para disputar um cargo majoritário, se será o nome à frente de uma composição nacional, ou se ocupará uma função estratégica dentro do grupo político que governa Goiás.

Ele não perdeu relevância. Está onde sempre esteve: presente nos bastidores, ativo nas articulações e, principalmente, disponível para o projeto que vier com amparo do núcleo duro do governo estadual.

Neste cenário, a cautela não é omissão, é método. Mendanha espera — e, nesse gesto, revela que seu projeto pessoal está subordinado à decisão das lideranças. Isso o posiciona como alguém que quer estar dentro, sem ser impositivo. Em política, quem sabe esperar pode ser chamado na hora exata. E esse chamado pode, sim, acontecer.

Altair Tavares

Editor e administrador do Diário de Goiás. Repórter e comentarista de política e vários outros assuntos. Pós-graduado em Administração Estratégica de Marketing e em Cinema. Professor da área de comunicação. Para contato: [email protected] .